O que são medicamentos de alto custo e como acessá-los?
- julho 25, 2025
- 8:00 am
O que caracteriza um medicamento de alto custo?
Medicamentos de alto custo são aqueles usados para tratar doenças crônicas, raras ou complexas, como câncer, esclerose múltipla, diabetes tipo 1, lúpus, hepatites virais, entre outras. Esses remédios costumam ter valor elevado por conta da tecnologia envolvida na produção, da pesquisa científica e do processo de desenvolvimento que, muitas vezes, é longo e restrito a poucos laboratórios.
São comuns entre esses medicamentos os biológicos, imunossupressores, hormônios e terapias-alvo, usados em tratamentos que exigem controle rigoroso e acompanhamento médico contínuo.
Alguns exemplos incluem:
Insulinas especiais
Adalimumabe (para doenças autoimunes)
Imunoglobulinas
Medicamentos oncológicos de uso oral
Antirretrovirais (HIV)
Quem tem direito a receber pelo SUS?
Muitas pessoas não sabem, mas o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece acesso gratuito a diversos medicamentos de alto custo. Para isso, é necessário que o medicamento esteja:
Aprovado pela Anvisa
Incluído no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF)
Com diretrizes de uso definidas nos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDTs)
O fornecimento desses medicamentos é feito por meio das Secretarias Estaduais ou Municipais de Saúde, que possuem farmácias específicas para esse atendimento que são conhecidas como Farmácias de Medicamentos Especializados ou de Alto Custo.
Como solicitar medicamentos de alto custo
O processo pode variar ligeiramente de estado para estado, mas em geral envolve os seguintes passos:
Consulta médica com prescrição detalhada
O médico deve preencher um laudo padronizado com informações clínicas, exames e justificativa para o uso do medicamento.Reunir a documentação exigida
É necessário apresentar:
Cópia do RG, CPF e comprovante de residência
Cartão SUS
Prescrição médica atualizada
Laudo médico específico (LME)
Exames que comprovem a condição de saúde
Protocolar o pedido na farmácia de alto custo do seu estado
Após a análise dos documentos, a Secretaria de Saúde avalia se o pedido está de acordo com as diretrizes clínicas. Se for aprovado, o paciente passa a retirar o medicamento periodicamente na unidade indicada.
Em alguns casos, o processo pode ser demorado. Por isso, é importante acompanhar o andamento do pedido e manter os documentos atualizados.
E quando o medicamento não está disponível no SUS?
Se o medicamento prescrito não estiver disponível no SUS, o paciente ainda pode recorrer:
À justiça, solicitando o fornecimento via ação judicial com base no direito à saúde (garantido pela Constituição Federal)
A programas de acesso ampliado das próprias farmacêuticas
Ao auxílio de ONGs e associações de pacientes, que podem ajudar com orientação jurídica e doações temporárias
O ideal é sempre tentar, primeiro, esgotar as vias administrativas com a Secretaria de Saúde e procurar o apoio de profissionais de saúde ou assistentes sociais.
Como a Dose Certa pode ajudar
Para quem faz uso de medicamentos de alto custo de forma contínua, manter a organização do tratamento é essencial. A Dose Certa oferece um serviço de box de medicamentos organizados por dia e horário, facilitando o controle de doses, reduzindo riscos de erro e melhorando a adesão ao tratamento, especialmente em casos de esquecimento ou múltiplas medicações.
Além disso, nossa equipe de atendimento pode ajudar com informações sobre interações medicamentosas, horários corretos e orientações para o melhor aproveitamento do tratamento.
Conclusão
Os medicamentos de alto custo são fundamentais para o tratamento de doenças que exigem cuidado contínuo, e o acesso a eles é um direito garantido a todos os cidadãos. Saber como funciona esse processo é o primeiro passo para garantir o tratamento adequado com mais autonomia, segurança e dignidade.
Leia mais:
https://www.raiadosecerta.com.br/blog
Fontes:
Ministério da Saúde – Portal da Saúde
Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS)
Defensoria Pública da União
Sociedade Brasileira de Reumatologia
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Diabetes e Risco Cardiovascular: entenda a relação
- novembro 11, 2025
- 11:01 am
Pacientes que vivem com diabetes tipo 1 ou tipo 2 enfrentam um desafio que vai além do controle da glicemia: o alto risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. O diabetes duplica o risco cardiovascular, sendo a principal causa de morte e incapacidade entre essas pessoas.
Para pacientes, familiares e cuidadores, é crucial entender que o tratamento deve ser integral, olhando não apenas para o nível de açúcar no sangue, mas também para a pressão arterial, o colesterol e a saúde dos rins. Cuidar de tudo é a chave para a longevidade e qualidade de vida.
A conexão perigosa: como o diabetes afeta o coração
O excesso de glicose no sangue (hiperglicemia), quando não controlado, danifica gradualmente os vasos sanguíneos e os nervos ao longo do tempo. Esse dano acelera o processo de aterosclerose, que é o acúmulo de placas de gordura nas artérias.
As artérias ficam mais rígidas, estreitas e propensas a formar coágulos, o que leva a:
Doença Arterial Coronariana: Reduz o fluxo de sangue para o músculo cardíaco, podendo causar infarto.
Insuficiência Cardíaca: O coração perde a capacidade de bombear o sangue de forma eficiente.
Acidente Vascular Cerebral (AVC): Bloqueio ou rompimento de vasos que irrigam o cérebro.
Doença Renal Crônica: O diabetes é uma das principais causas de falência renal, o que, por sua vez, agrava os problemas cardíacos.
O que significa o “Controle Metabólico Global”
O tratamento moderno do diabetes exige o que os médicos chamam de Controle Metabólico Global. Não basta apenas medir a glicose; é preciso controlar um conjunto de fatores de risco que agem em conjunto:
Glicemia e Hemoglobina Glicada (HbA1c): Manter os níveis de açúcar dentro da meta definida pelo médico.
Pressão Arterial: Controlar a hipertensão, pois a pressão alta danifica os vasos que já estão fragilizados pelo diabetes.
Colesterol e Triglicerídeos: Reduzir o colesterol ruim (LDL) para prevenir a formação de placas nas artérias.
Peso Corporal: Manter um peso saudável e praticar atividade física regular, sempre adaptada.
Novos medicamentos e o cuidado integral
A boa notícia é que a medicina evoluiu. Atualmente, existem classes de medicamentos para o diabetes (como inibidores de SGLT2, como dapagliflozina e empagliflozina) que, além de controlarem a glicemia, demonstraram ter um efeito protetor direto sobre o coração e os rins.
É vital que o paciente siga rigorosamente o plano de tratamento, que frequentemente envolve o uso de:
Medicamentos para diabetes.
Medicamentos para pressão arterial (anti-hipertensivos).
Medicamentos para colesterol (estatinas).
Organização é o segredo do sucesso
A polifarmácia — a necessidade de usar vários medicamentos ao mesmo tempo — é o principal desafio para a adesão ao tratamento integral. Para pacientes e cuidadores, gerenciar as múltiplas doses e horários pode ser confuso e gerar erros.
Como a organização ajuda a proteger o coração:
Adesão Correta: Garante que todos os medicamentos (para glicose, pressão e colesterol) sejam tomados nos horários corretos, mantendo os fatores de risco sob controle.
Prevenção de Interações: Um farmacêutico pode revisar a lista para garantir que não haja medicamentos que se anulem ou causem efeitos colaterais perigosos.
Tranquilidade: Reduz a ansiedade e o estresse do paciente e do cuidador em relação ao cumprimento da rotina.
Conclusão: a responsabilidade de viver bem
Viver com diabetes exige responsabilidade redobrada com o corpo, especialmente com o sistema cardiovascular. O cuidado integral, baseado em acompanhamento médico rigoroso, estilo de vida saudável e adesão correta a todos os medicamentos prescritos, é a melhor defesa contra as complicações graves. Lembre-se: o futuro da sua saúde cardiovascular está nas suas decisões diárias.
Leia mais
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Como lidar com o medo de depender de medicamentos
- novembro 7, 2025
- 8:04 am
Introdução
Por que esse medo aparece?
- dificuldade de aceitar o diagnóstico
- sensação de que o remédio “lembra a doença”
- receio de perder autonomia
- preocupação com efeitos colaterais
- falta de apoio emocional
O tratamento como ferramenta de liberdade
- reduz sintomas e complicações
- mantém a rotina com mais estabilidade
- evita internações e emergências
- preserva sua independência no dia a dia
Dicas para tornar o cuidado mais leve
Associe o momento de tomar o medicamento a algo positivo, como uma pausa para respirar, ouvir música ou fazer algo que você gosta.
Compartilhar suas dúvidas e emoções com profissionais de saúde, familiares ou grupos de apoio pode aliviar a carga emocional e trazer novas perspectivas.
Serviços como a Dose Certa entregam uma Box Mensal com os medicamentos organizados em sachês por dia e horário. Isso reduz o esforço mental, evita esquecimentos e torna o cuidado mais simples e discreto.
Aceitar o tratamento é um processo. Não se cobre por estar confortável com tudo desde o início. O importante é seguir cuidando, mesmo com ajustes.
O papel da Dose Certa nesse processo
Conclusão
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O que é a sobrecarga silenciosa?
- novembro 4, 2025
- 8:00 am
Cuidar exige muito e nem sempre isso é visível
O que é a sobrecarga silenciosa?
Sinais de alerta que merecem atenção:
- Cansaço constante, mesmo após o descanso
- Irritabilidade ou mudanças de humor frequentes
- Dificuldade de concentração
- Sensação de culpa ao tirar um tempo para si
- Problemas de sono ou alimentação
- Falta de motivação para atividades que antes eram prazerosas
Como aliviar a carga de quem cuida
Reserve momentos do dia ou da semana só para você. Pode ser uma caminhada, uma leitura leve ou simplesmente descansar. Pequenas pausas ajudam a recarregar a energia.
Sempre que possível, divida tarefas com outros familiares ou amigos. Mesmo pequenas ajudas fazem diferença.
Serviços como a Dose Certa oferecem uma Box Mensal com os medicamentos organizados em sachês rotulados por dia e horário. Isso reduz o risco de erros, economiza tempo e traz mais segurança para quem cuida.
Conversar com profissionais de saúde, participar de grupos de apoio ou fazer terapia pode ajudar a lidar com os sentimentos que surgem ao longo da jornada.
Você está fazendo o seu melhor. Validar seus esforços e reconhecer suas limitações é essencial para manter a saúde física e emocional.
O papel da Dose Certa no cuidado com o cuidador
Conclusão
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Automedicação entre idosos: riscos e como prevenir
- outubro 30, 2025
- 10:00 am
A automedicação é um hábito comum entre pessoas idosas. Muitos tomam remédios por conta própria, sem a orientação de um profissional de saúde. Embora essa atitude possa parecer uma solução prática para lidar com dores rápidas ou dificuldades de acesso a consultas, esse comportamento esconde sérios riscos, especialmente na terceira idade.
É essencial entender os perigos e buscar formas seguras de lidar com os medicamentos no dia a dia. Com informação e apoio, é possível transformar a rotina de cuidados em um momento de confiança e bem-estar.
Por que a automedicação é mais perigosa na terceira idade?
Com o passar dos anos, o corpo passa por mudanças metabólicas que afetam a forma como os medicamentos são absorvidos, distribuídos e eliminados. O fígado e os rins, responsáveis por processar as substâncias, trabalham de maneira mais lenta.
Além disso, a polifarmácia — o uso de múltiplos medicamentos (frequentemente mais de cinco) — é comum em idosos e aumenta dramaticamente o risco de:
Interações Perigosas: Um medicamento pode anular o efeito de outro ou, pior, potencializar sua toxicidade.
Efeitos Colaterais Fortes: A dose que era segura pode se tornar excessiva devido à lenta eliminação do corpo.
Mascaramento de Sintomas: O remédio tomado por conta própria pode esconder os sinais iniciais de uma doença grave, atrasando o diagnóstico correto.
Confusão de Rotina: O acúmulo de frascos e dosagens aumenta a chance de erros na hora e na quantidade do uso.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso incorreto de medicamentos é um problema global, e os idosos estão entre os grupos mais vulneráveis.
Entendendo as razões da automedicação em idosos
Muitas vezes, a automedicação não é um ato de imprudência, mas uma tentativa do idoso de manter a autonomia ou de resolver um problema imediato. As principais razões incluem:
Barreiras no Acesso: Dificuldade para marcar ou comparecer a consultas médicas e acompanhamento farmacêutico.
Familiaridade: Uso de receitas antigas para sintomas que parecem ser “os mesmos de antes”.
Influência Social: Recomendação de medicamentos por amigos, vizinhos ou familiares.
Medo de Dependência: O desejo de manter a autonomia e não incomodar cuidadores ou familiares.
Falta de Informação: Desconhecimento dos riscos reais que a mistura de substâncias pode trazer.
Segurança e organização: um novo modelo de cuidado
A segurança no uso de medicamentos pode ser muito facilitada com o apoio de um serviço organizado, como a Dose Certa. Este serviço foi criado para pacientes, familiares e cuidadores que buscam mais tranquilidade na rotina de saúde.
Veja como a organização farmacêutica auxilia na prevenção de riscos:
Box Mensal Organizado: O paciente recebe os medicamentos separados em sachês individuais para o mês inteiro. Isso elimina a necessidade de lidar com múltiplas cartelas e frascos.
Clareza e Praticidade: Cada sachê é etiquetado com o nome do remédio, a dose exata e o horário correto de uso. Isso reduz a confusão e o risco de erros de dosagem.
Revisão Farmacêutica: Uma equipe especializada revisa as prescrições médicas. Este acompanhamento ajuda a identificar e prevenir duplicidades, interações perigosas e uso indevido de substâncias.
Apoio ao Cuidador: O serviço simplifica a rotina de quem cuida. Com os medicamentos prontos para o uso, o momento do cuidado se torna mais leve e seguro.
Dicas para promover um ambiente seguro
Além de contar com a organização profissional, algumas atitudes da família e dos cuidadores são essenciais para prevenir a automedicação:
Diálogo Aberto: Converse com o idoso sobre os riscos, mostrando empatia. Explique que o cuidado profissional é um ato de carinho e segurança.
Lista Atualizada: Mantenha uma lista completa e atualizada de todos os medicamentos (incluindo suplementos e chás) para todas as consultas médicas.
Eliminação Segura: Descarte medicamentos vencidos ou antigos que não estão mais em uso. Nunca os deixe ao alcance.
Incentivo Profissional: Incentive o idoso a sempre buscar a orientação de médicos e farmacêuticos antes de tomar qualquer medicamento novo ou diferente.
Conclusão: a segurança que transforma o dia a dia
A automedicação na terceira idade é um risco real, mas evitável. Com informação, um sistema de organização seguro e o apoio da família, é possível garantir que o uso de medicamentos seja feito da forma correta. Investir na segurança do medicamento é investir na longevidade e na qualidade de vida.
Se você cuida de alguém ou está em tratamento contínuo, procure soluções que possam simplificar a sua rotina e trazer mais tranquilidade para todos.


