Dose Certa

Como funciona

Como controlar os níveis de açúcar no sangue naturalmente

Descubra métodos naturais para controlar o açúcar no sangue com alimentação saudável, exercícios e hábitos que melhoram sua saúde!

Como controlar os níveis de açúcar no sangue naturalmente

O controle dos níveis de açúcar no sangue é essencial para garantir a saúde geral do corpo. Níveis elevados de glicose no sangue, também conhecidos como hiperglicemia, podem causar uma série de problemas, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, problemas renais e até complicações na visão. Felizmente, é possível controlar os níveis de açúcar no sangue de forma natural por meio de ajustes na alimentação, estilo de vida e hábitos diários.

Neste post, vamos explorar estratégias eficazes e naturais para manter os níveis de açúcar no sangue equilibrados e evitar problemas relacionados à hiperglicemia.

1. Adote uma alimentação balanceada

A alimentação é um dos principais fatores que afetam diretamente os níveis de açúcar no sangue. O tipo de alimentos que você consome pode influenciar a velocidade com que o açúcar entra na corrente sanguínea. Para manter os níveis de glicose sob controle, é fundamental escolher alimentos saudáveis e balanceados.

Dicas alimentares para controlar o açúcar no sangue:

  • Coma alimentos com baixo índice glicêmico: Alimentos com baixo índice glicêmico (IG) são digeridos mais lentamente, evitando picos rápidos de açúcar no sangue. Exemplos incluem vegetais, grãos integrais, leguminosas, frutas com casca e alimentos ricos em fibras.

  • Aumente o consumo de fibras: As fibras ajudam a retardar a absorção de açúcar, melhorando o controle glicêmico. Prefira alimentos ricos em fibras, como feijões, lentilhas, aveia, chia, maçãs e vegetais folhosos.

  • Inclua proteínas magras em suas refeições: As proteínas ajudam a controlar o apetite e evitam os picos de glicose. Opte por fontes magras de proteína, como peito de frango, peixe, ovos, tofu e leguminosas.

  • Evite carboidratos refinados: Alimentos como pão branco, arroz branco, bolos, doces e refrigerantes podem causar um aumento rápido nos níveis de açúcar no sangue. Substitua-os por carboidratos complexos, como arroz integral, quinoa e batata-doce.

2. Pratique atividade física regularmente

O exercício é um dos métodos mais eficazes para controlar os níveis de açúcar no sangue naturalmente. A atividade física ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina, permitindo que o corpo utilize a glicose de maneira mais eficiente. Além disso, o exercício contribui para o controle do peso, o que também é importante para o equilíbrio dos níveis de açúcar.

Exercícios recomendados para controlar o açúcar no sangue:

  • Exercícios aeróbicos: Atividades como caminhada, corrida, natação e ciclismo ajudam a reduzir os níveis de glicose no sangue e melhoram a saúde cardiovascular.

  • Treinamento de força: Levantamento de pesos ou exercícios de resistência também são benéficos, pois aumentam a massa muscular, o que melhora a utilização da glicose pelo corpo.

  • Exercícios de flexibilidade: Práticas como yoga e alongamentos ajudam a reduzir o estresse, o que também pode ter um impacto positivo no controle do açúcar no sangue.

A recomendação é realizar pelo menos 30 minutos de exercício moderado, 5 dias por semana. Consultar um médico antes de iniciar qualquer programa de exercícios é sempre uma boa ideia, especialmente se você tiver condições preexistentes.

3. Mantenha um peso saudável

O excesso de peso, especialmente a gordura abdominal, pode dificultar a regulação dos níveis de açúcar no sangue. Isso acontece porque o excesso de gordura pode interferir na capacidade do corpo de responder à insulina, levando à resistência à insulina e ao aumento da glicose no sangue.

Dicas para perder peso de forma saudável:

  • Coma porções controladas: Comer porções menores e mais frequentes ao longo do dia pode ajudar a controlar o apetite e o peso.

  • Escolha alimentos nutritivos: Invista em alimentos com baixo teor calórico e ricos em nutrientes, como frutas, legumes e proteínas magras.

  • Beba água: Manter-se bem hidratado pode ajudar a controlar o apetite e o metabolismo, além de melhorar a função renal, que também está relacionada ao controle do açúcar no sangue.

4. Durma o suficiente

A falta de sono pode afetar negativamente o controle do açúcar no sangue. Quando não dormimos o suficiente, o corpo libera hormônios que aumentam a glicose no sangue, o que pode levar a uma resistência à insulina. Dormir bem também é essencial para o controle do estresse, que pode influenciar os níveis de glicose.

Dicas para melhorar a qualidade do sono:

  • Crie uma rotina de sono: Tente ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias para regular o ritmo circadiano.

  • Evite cafeína e eletrônicos antes de dormir: A cafeína pode interferir no sono, e a exposição a telas pode reduzir a qualidade do descanso.

  • Ambiente tranquilo: Certifique-se de que seu quarto esteja escuro, silencioso e confortável para facilitar o sono.

5. Gerencie o estresse

O estresse crônico pode aumentar os níveis de glicose no sangue devido à liberação de hormônios como o cortisol, que eleva a glicose no sangue. Portanto, encontrar formas eficazes de gerenciar o estresse pode ser crucial para manter os níveis de açúcar no sangue sob controle.

Estratégias para reduzir o estresse:

  • Meditação e mindfulness: A prática de mindfulness e meditação ajuda a reduzir os níveis de estresse e melhora o controle glicêmico.

  • Exercícios de respiração: Técnicas de respiração profunda podem ajudar a acalmar a mente e reduzir os níveis de cortisol.

  • Atividades relaxantes: Dedique tempo para atividades que você goste, como ler, pintar ou passar tempo com amigos e familiares, para reduzir a pressão do estresse diário.

6. Evite o tabagismo e o consumo excessivo de álcool

Fumar e consumir álcool em excesso podem prejudicar o controle do açúcar no sangue e aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2. O tabagismo pode reduzir a sensibilidade à insulina, enquanto o consumo excessivo de álcool pode causar picos e quedas rápidas nos níveis de glicose.

Dicas para evitar esses hábitos:

  • Parar de fumar: Se você fuma, procurar ajuda para parar pode melhorar significativamente o controle do açúcar no sangue.

  • Consuma álcool com moderação: A recomendação é limitar o consumo de álcool a uma ou duas bebidas por dia, preferindo opções com baixo teor de açúcar, como vinho seco ou cerveja.

7. Beba vinagre de maçã

O vinagre de maçã é uma opção natural para ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue. Estudos sugerem que o vinagre pode melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir os picos de glicose após as refeições. Para obter os benefícios, basta adicionar 1 a 2 colheres de sopa de vinagre de maçã diluído em água antes das refeições.

Conclusão

Controlar os níveis de açúcar no sangue naturalmente é possível com a combinação de uma alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares, controle de estresse e bons hábitos de sono. Pequenas mudanças no estilo de vida podem ter um impacto significativo na sua saúde e na prevenção de doenças relacionadas ao açúcar elevado, como o diabetes tipo 2. Lembre-se sempre de monitorar seus níveis de glicose e consultar um médico regularmente para garantir que você está adotando as melhores práticas para a sua saúde.

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Como não esquecer de tomar seus medicamentos todos os dias
Menos de 13% dos brasileiros conseguem controlar ao mesmo tempo a hipertensão e o diabetes. Entenda os riscos e o que pode ser feito para mudar esse cenário.

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Como não esquecer de tomar seus medicamentos todos os dias

Se você ou alguém da sua família precisa tomar medicamentos todos os dias, sabe o quanto é fácil esquecer uma dose ou se confundir com os horários. Isso pode comprometer todo o tratamento, principalmente em casos de doenças crônicas como hipertensão, diabetes ou problemas cardíacos.

Mas existe uma forma simples, prática e segura de evitar esses esquecimentos: a Box da Dose Certa.

O que é a Box da Dose Certa?

A box da Dose Certa é uma organização personalizada dos seus medicamentos. Nosso serviço separa todos os remédios que você precisa tomar em sachês individuais, identificados por dia e horário. Tudo é feito de maneira automatizada por máquinas e com base na prescrição médica.

Você recebe, em casa, o tratamento completo para 30 dias já organizado, pronto para usar, sem complicações.

Como a box ajuda você a não esquecer dos remédios?

1. Organização por horário

Cada sachê vem com a data e o horário exato para tomar os medicamentos daquele momento. Isso reduz confusões, facilita a rotina e evita esquecimentos.

2. Mais autonomia e segurança

Para quem cuida de idosos, crianças ou pessoas com dificuldades cognitivas, a box é um aliado importante. Ela oferece mais independência no uso do tratamento e evita erros.

3. Praticidade na rotina

Você não precisa abrir várias caixas ou frascos todos os dias. Basta destacar o sachê da vez e pronto. Isso economiza tempo e garante mais comodidade no dia a dia.

4. Entrega mensal do tratamento completo

Com a Dose Certa, você recebe em casa o seu tratamento para 30 dias já conferido, separado e organizado.

Esquecer os remédios pode atrapalhar o tratamento

Quando um medicamento é esquecido ou tomado fora do horário, ele pode não funcionar corretamente. Em tratamentos contínuos, esse erro repetido pode colocar a saúde em risco.

A box da Dose Certa foi criada justamente para ajudar quem precisa tomar vários remédios todos os dias de forma simples, organizada e segura.

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Apenas 13% controlam hipertensão e diabetes no Brasil
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Apenas 13% controlam hipertensão e diabetes no Brasil

Uma nova pesquisa do Ministério da Saúde revelou um dado preocupante: menos de 13% das pessoas que convivem com hipertensão e diabetes no Brasil conseguem manter essas doenças crônicas sob controle. Os dados foram apresentados durante o Congresso da Sociedade Brasileira de Diabetes em julho de 2025.

Segundo o estudo, que avaliou mais de 13 mil pessoas em todo o país, apenas 12,8% dos pacientes com diagnóstico de ambas as condições conseguem controlar ao mesmo tempo a pressão arterial, a glicemia e o colesterol LDL — fatores essenciais para evitar complicações cardiovasculares graves.

Esses números indicam uma importante falha no acompanhamento clínico, na adesão ao tratamento e nos hábitos de vida da população. De acordo com o cardiologista e pesquisador Antônio Ribeiro, que participou da apresentação dos dados, a situação exige mudanças na forma como o sistema de saúde aborda essas doenças.

Por que o controle é tão difícil?

As causas para esse baixo índice de controle são múltiplas. Entre os principais fatores estão:

  • Falta de adesão ao tratamento medicamentoso

  • Dificuldade no acesso a consultas e exames de rotina

  • Alimentação inadequada

  • Sedentarismo

  • Uso incorreto ou interrupção dos medicamentos

Além disso, muitos pacientes só descobrem que têm hipertensão ou diabetes quando já apresentam sintomas ou complicações, o que dificulta um controle precoce e efetivo.

Qual o risco de não controlar?

A falta de controle da pressão e da glicose no sangue aumenta significativamente o risco de infarto, AVC, perda da visão, insuficiência renal e amputações. O colesterol alto também acelera o processo de obstrução das artérias, o que pode ser fatal quando não tratado.

O controle adequado reduz drasticamente a chance de complicações e melhora a qualidade e a expectativa de vida das pessoas que vivem com essas doenças.

Como melhorar?

O Ministério da Saúde destaca a importância da atenção primária e da continuidade no tratamento. Algumas estratégias recomendadas incluem:

  • Uso regular dos medicamentos prescritos

  • Monitoramento constante dos níveis de pressão e glicose

  • Alimentação equilibrada e com menos sal e açúcar

  • Atividade física regular

  • Acompanhamento profissional com equipe de saúde

Também é fundamental que pacientes com doenças crônicas participem ativamente do próprio cuidado e recebam apoio para lidar com os desafios do dia a dia.

Conclusão

Apenas 13% dos brasileiros com hipertensão e diabetes conseguem manter essas condições sob controle. Isso mostra a importância de repensar estratégias de cuidado e ampliar o acesso a tratamento contínuo, educação em saúde e acompanhamento multiprofissional.

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Lei reconhece fibromialgia como deficiência em todo o país
Lei reconhece a fibromialgia como deficiência, garantindo mais direitos e benefícios aos pacientes. Saiba o que muda com essa nova legislação.

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Lei reconhece a fibromialgia como deficiência, garantindo mais direitos e benefícios aos pacientes. Saiba o que muda com essa nova legislação.

Lei reconhece fibromialgia como deficiência em todo o país: o que isso significa para pacientes e para a sociedade

Em uma decisão histórica, a fibromialgia, uma condição médica crônica e debilitante, foi oficialmente reconhecida como deficiência em todo o território nacional. A medida, que passa a ter validade em todos os estados do Brasil, é uma grande vitória para os pacientes que, até então, enfrentavam dificuldades significativas no acesso a direitos básicos, como aposentadoria por invalidez, isenção de impostos e acesso a tratamentos específicos.

O que é a fibromialgia?

A fibromialgia é uma condição caracterizada por dores musculoesqueléticas generalizadas, frequentemente acompanhadas de fadiga, distúrbios do sono, dificuldades cognitivas (conhecidas como “nevoeiro cerebral”), e sintomas emocionais, como ansiedade e depressão. Embora a causa exata ainda não seja completamente compreendida, sabe-se que a fibromialgia afeta principalmente o sistema nervoso central, amplificando a percepção da dor.

Estima-se que entre 2% a 4% da população mundial sofra da condição, sendo mais prevalente em mulheres, especialmente na faixa etária de 30 a 60 anos.

A lei e seus efeitos

A nova legislação que reconhece a fibromialgia como deficiência foi sancionada com o objetivo de garantir maior acesso a benefícios e tratamentos para os portadores da doença. Anteriormente, muitos pacientes enfrentavam resistência ao solicitar auxílios e isenções, uma vez que a condição não era amplamente reconhecida como incapacitante.

Entre os principais efeitos dessa nova lei estão:

  1. Acesso a benefícios da previdência social: Pacientes com fibromialgia poderão agora ter mais facilidade para obter benefícios como aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílios por incapacidade.

  2. Isenção de impostos: A condição agora é reconhecida para isenção de impostos, como o IPVA e a isenção de Imposto de Renda, o que representa uma importante redução de custos para aqueles que estão em tratamento contínuo.

  3. Prioridade em atendimento médico e educacional: Portadores de fibromialgia terão prioridade em filas de atendimento médico, além de um maior reconhecimento de suas necessidades dentro do sistema educacional e de trabalho.

  4. Apoio psicológico e terapias alternativas: A inclusão da fibromialgia no rol de deficiências também abre portas para o financiamento de terapias complementares, como acupuntura, fisioterapia e apoio psicológico, que são essenciais para o manejo da condição.

Desafios e considerações

Embora a nova lei seja um grande avanço, os pacientes com fibromialgia ainda enfrentam desafios consideráveis. O diagnóstico da condição, por exemplo, pode ser longo e dificultoso, já que os sintomas muitas vezes se confundem com outras doenças. Além disso, o tratamento é complexo e requer acompanhamento multidisciplinar, com terapias tanto farmacológicas quanto não farmacológicas.

Outro ponto importante é o estigma social associado à fibromialgia. Por ser uma doença invisível, muitas vezes os pacientes são desacreditados e desvalorizados, tanto no ambiente de trabalho quanto nas relações sociais. A mudança na legislação pode contribuir para mudar essa percepção, mas o caminho para o reconhecimento pleno da condição como uma realidade séria e debilitante ainda é longo.

Impacto social e expectativas futuras

O reconhecimento oficial da fibromialgia como deficiência reflete um movimento crescente em direção à inclusão das condições invisíveis nos direitos das pessoas com deficiência. A medida é um reflexo da luta de muitos ativistas e pacientes que, por anos, buscaram uma mudança no status da doença.

No entanto, para que essa nova legislação seja efetiva, é fundamental que haja uma mudança no treinamento de profissionais de saúde, além de uma maior conscientização da população sobre os impactos reais da fibromialgia na vida de quem a sofre.

O futuro da fibromialgia no Brasil

Com a recente aprovação dessa lei, espera-se que a conscientização sobre a fibromialgia seja ampliada e que o Brasil se torne um modelo de políticas públicas para doenças invisíveis. O futuro pode trazer mais avanços no reconhecimento e no tratamento da fibromialgia, garantindo que mais pessoas tenham o suporte e os direitos que merecem.

A inclusão de condições crônicas como a fibromialgia no contexto das deficiências é um marco importante para a sociedade brasileira, pois demonstra um compromisso com a igualdade de direitos e a melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos.

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O que são medicamentos de alto custo e como acessá-los?
Ministério da Saúde anuncia ampliação do tratamento da endometriose pelo SUS. Saiba o que muda e como isso beneficia quem convive com a doença.

O que são medicamentos de alto custo e como acessá-los?

Ministério da Saúde anuncia ampliação do tratamento da endometriose pelo SUS. Saiba o que muda e como isso beneficia quem convive com a doença.

O que caracteriza um medicamento de alto custo?

Medicamentos de alto custo são aqueles usados para tratar doenças crônicas, raras ou complexas, como câncer, esclerose múltipla, diabetes tipo 1, lúpus, hepatites virais, entre outras. Esses remédios costumam ter valor elevado por conta da tecnologia envolvida na produção, da pesquisa científica e do processo de desenvolvimento que, muitas vezes, é longo e restrito a poucos laboratórios.

São comuns entre esses medicamentos os biológicos, imunossupressores, hormônios e terapias-alvo, usados em tratamentos que exigem controle rigoroso e acompanhamento médico contínuo.

Alguns exemplos incluem:

  • Insulinas especiais

  • Adalimumabe (para doenças autoimunes)

  • Imunoglobulinas

  • Medicamentos oncológicos de uso oral

  • Antirretrovirais (HIV)

Quem tem direito a receber pelo SUS?

Muitas pessoas não sabem, mas o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece acesso gratuito a diversos medicamentos de alto custo. Para isso, é necessário que o medicamento esteja:

  • Aprovado pela Anvisa

  • Incluído no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF)

  • Com diretrizes de uso definidas nos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDTs)

O fornecimento desses medicamentos é feito por meio das Secretarias Estaduais ou Municipais de Saúde, que possuem farmácias específicas para esse atendimento que são conhecidas como Farmácias de Medicamentos Especializados ou de Alto Custo.

Como solicitar medicamentos de alto custo

O processo pode variar ligeiramente de estado para estado, mas em geral envolve os seguintes passos:

  1. Consulta médica com prescrição detalhada
    O médico deve preencher um laudo padronizado com informações clínicas, exames e justificativa para o uso do medicamento.

  2. Reunir a documentação exigida
    É necessário apresentar:

  • Cópia do RG, CPF e comprovante de residência

  • Cartão SUS

  • Prescrição médica atualizada

  • Laudo médico específico (LME)

  • Exames que comprovem a condição de saúde

  1. Protocolar o pedido na farmácia de alto custo do seu estado
    Após a análise dos documentos, a Secretaria de Saúde avalia se o pedido está de acordo com as diretrizes clínicas. Se for aprovado, o paciente passa a retirar o medicamento periodicamente na unidade indicada.

Em alguns casos, o processo pode ser demorado. Por isso, é importante acompanhar o andamento do pedido e manter os documentos atualizados.

E quando o medicamento não está disponível no SUS?

Se o medicamento prescrito não estiver disponível no SUS, o paciente ainda pode recorrer:

  • À justiça, solicitando o fornecimento via ação judicial com base no direito à saúde (garantido pela Constituição Federal)

  • A programas de acesso ampliado das próprias farmacêuticas

  • Ao auxílio de ONGs e associações de pacientes, que podem ajudar com orientação jurídica e doações temporárias

O ideal é sempre tentar, primeiro, esgotar as vias administrativas com a Secretaria de Saúde e procurar o apoio de profissionais de saúde ou assistentes sociais.

Como a Dose Certa pode ajudar

Para quem faz uso de medicamentos de alto custo de forma contínua, manter a organização do tratamento é essencial. A Dose Certa oferece um serviço de box de medicamentos organizados por dia e horário, facilitando o controle de doses, reduzindo riscos de erro e melhorando a adesão ao tratamento, especialmente em casos de esquecimento ou múltiplas medicações.

Além disso, nossa equipe de atendimento pode ajudar com informações sobre interações medicamentosas, horários corretos e orientações para o melhor aproveitamento do tratamento.

Conclusão

Os medicamentos de alto custo são fundamentais para o tratamento de doenças que exigem cuidado contínuo, e o acesso a eles é um direito garantido a todos os cidadãos. Saber como funciona esse processo é o primeiro passo para garantir o tratamento adequado com mais autonomia, segurança e dignidade.

Leia mais:

https://www.raiadosecerta.com.br/blog


Fontes:

  • Ministério da Saúde – Portal da Saúde

  • Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

  • Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS)

  • Defensoria Pública da União

  • Sociedade Brasileira de Reumatologia

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