Dose Certa

Como funciona

Com temperaturas mais baixas, saúde alerta para cuidados contra os vírus respiratórios

Saiba quais são os vírus respiratórios mais comuns no inverno, os sinais de alerta e as medidas essenciais para proteger idosos e pacientes crônicos.

A chegada do frio e a queda das temperaturas criam o ambiente perfeito para a proliferação de vírus respiratórios, como o da gripe (Influenza), o resfriado comum e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Além da maior circulação de vírus, o clima frio leva as pessoas a passarem mais tempo em locais fechados e com pouca ventilação, facilitando o contágio.

Para a população em geral, mas principalmente para idosos, pacientes com doenças crônicas e cuidadores, é essencial redobrar a atenção. Conhecer os sinais e adotar medidas de prevenção pode evitar complicações sérias e garantir um inverno mais saudável.

Por que o inverno favorece os vírus?

O frio afeta o sistema respiratório de duas maneiras principais:

  1. Vias Aéreas Ressecadas: O ar seco e frio resseca as mucosas do nariz e da garganta, tornando-as mais frágeis e menos eficazes para filtrar e combater os vírus.

  2. Agrupamento: As pessoas tendem a se reunir em ambientes internos e fechados. Nesses locais, as gotículas respiratórias contendo vírus ficam concentradas, aumentando a chance de transmissão.

Principais vírus e sinais de alerta

É importante saber diferenciar os quadros respiratórios, embora todos exijam atenção e repouso.

O resfriado comum se manifesta com sinais mais leves, como coriza, espirros e dor de garganta suave. Já a gripe (Influenza) é mais agressiva, apresentando febre alta súbita, dor no corpo intensa, calafrios e tosse seca. Para idosos, a atenção deve ser redobrada com o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que pode causar tosse persistente e chiado no peito.

Em casos de dificuldade para respirar, falta de ar, lábios azulados ou dor intensa no peito, a busca por ajuda médica deve ser imediata, especialmente para quem tem doenças crônicas (como asma, DPOC ou cardiopatias), pois qualquer infecção pode evoluir rapidamente para pneumonia e exigir hospitalização.

Medidas de prevenção eficazes

O cuidado é a melhor forma de se proteger contra as infecções de inverno.

1. Vacinação em dia

  • Gripe (Influenza): A vacina anual é o método mais eficaz de prevenção. Idosos e portadores de doenças crônicas fazem parte do grupo prioritário.

  • Pneumococo: A vacina contra a pneumonia (pneumocócica) é recomendada para idosos e pode prevenir complicações bacterianas após uma infecção viral.

2. Higiene e ventilação

  • Lave as Mãos: Lave as mãos frequentemente com água e sabão ou use álcool em gel, especialmente após tossir, espirrar ou tocar em superfícies.

  • Ambientes Arejados: Mesmo no frio, mantenha janelas abertas por alguns minutos ao dia para renovar o ar.

  • Etiqueta da Tosse: Cubra a boca e o nariz com o antebraço ou com um lenço descartável ao tossir ou espirrar.

3. Fortaleça a imunidade

  • Hidratação: Beba muita água, pois a hidratação ajuda a manter as mucosas saudáveis.

  • Alimentação: Consuma frutas, vegetais e alimentos ricos em Vitamina C.

  • Suplementação: Converse com seu farmacêutico sobre o uso de suplementos, como Vitamina D e zinco, que auxiliam na imunidade.

Conclusão: a prevenção é um ato de cuidado

O inverno exige atenção e responsabilidade, mas não precisa ser sinônimo de doença. Ao manter as vacinas em dia e adotar a higiene como parte da rotina, pacientes e cuidadores garantem não apenas a proteção individual, mas a saúde de toda a comunidade.

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Colesterol: o impacto do bom e do ruim na saúde do cérebro
Você já ouviu falar que existe o colesterol considerado bom (HDL) e o ruim (LDL). Mas sabia que a dicotomia entre essas gorduras fica mais evidente no cérebro?

Colesterol: o impacto do bom e do ruim na saúde do cérebro

Você já ouviu falar que existe o colesterol considerado bom (HDL) e o ruim (LDL). Mas sabia que a dicotomia entre essas gorduras fica mais evidente no cérebro?

Você certamente já ouviu falar que existe o colesterol considerado bom (HDL) e o ruim (LDL). Mas sabia que a dicotomia entre essas gorduras fica mais evidente no cérebro? Estudos recentes revelam o papel crucial do colesterol para manter a saúde do órgão e a transmissão de sinais elétricos. 

Para pacientes, familiares e cuidadores, é fundamental entender que o cérebro, composto por cerca de 60% de gordura, depende da qualidade desses lipídios para funcionar bem. Cuidar do colesterol não é só questão de coração; é também um investimento na longevidade cognitiva. 

O paradoxo do colesterol no cérebro 

O cérebro precisa de colesterol para formar a estrutura das células nervosas (neurônios) e criar as conexões (sinapses) essenciais para o aprendizado e a memória. No entanto, é o equilíbrio entre o HDL e o LDL que define se o efeito será benéfico ou prejudicial. 

Colesterol HDL (o bom) 

O HDL é o responsável pelo transporte reverso do colesterol, retirando o excesso das células e levando-o de volta ao fígado. 

No cérebro: Estudos mostram que níveis mais altos de HDL estão associados a um maior volume de matéria cinzenta, o que sugere uma melhor preservação da cognição com o envelhecimento. Ele é essencial para a manutenção das funções dos neurônios. 

Colesterol LDL (o ruim) 

O excesso de LDL no sangue e, consequentemente, nos vasos, é o principal vilão. 

No cérebro: O excesso de LDL no sistema vascular cerebral está relacionado à inflamação crônica e ao declínio cognitivo. Oscilações muito intensas nos níveis de colesterol total e LDL em idosos também têm sido associadas a um risco maior de demência. 

A conexão: o que faz mal ao coração, faz mal ao cérebro 

A forma mais comum de o colesterol prejudicar o cérebro é através da aterosclerose, o acúmulo de placas de gordura nas artérias. Quando essas placas se formam nas artérias carótidas ou na microcirculação cerebral, elas aumentam o risco de: 

AVC (Acidente Vascular Cerebral): Obstrução ou rompimento dos vasos sanguíneos que levam sangue ao cérebro. 

Demência Vascular: Causada por múltiplos micro-infartos cerebrais decorrentes da obstrução dos pequenos vasos. 

Controlar o colesterol, portanto, é a forma mais eficaz de proteger a saúde vascular cerebral e reduzir o risco de demência. 

Estratégias para proteger o cérebro pelo colesterol 

A boa notícia é que cuidar do colesterol é um fator de risco modificável. O tratamento adequado não só protege o coração, mas também retarda ou previne o declínio cognitivo. 

Medicação (Estatinas): O uso de estatinas, quando indicado, é comprovadamente eficaz para reduzir o LDL e proteger contra a demência, desmistificando fake news que associam o tratamento à perda de memória. 

Dieta Anti-inflamatória: Prefira gorduras insaturadas (encontradas em azeite, abacate, peixes ricos em Ômega 3) e evite gorduras saturadas e ultraprocessados, que favorecem a produção de LDL. 

Controle Integral: Mantenha os outros fatores de risco sob controle, especialmente a hipertensão e o diabetes, que são grandes potencializadores dos danos causados pelo LDL no sistema vascular. 

Atividade Física: O exercício aeróbico ajuda a elevar o HDL (o colesterol bom) e contribui para a saúde vascular geral. 

Conclusão: a importância do monitoramento 

A saúde do seu cérebro está intimamente ligada ao que acontece no seu sangue. O monitoramento regular dos níveis de colesterol total, LDL e HDL, especialmente na terceira idade, é uma ferramenta importante para identificar precocemente a propensão a problemas cognitivos. 

Mantenha seus exames em dia e siga a orientação de seu médico e farmacêutico para garantir o equilíbrio e a proteção do seu cérebro. 

Referências 

Associação Brasileira de Neurologia (ABN) 

Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) 

Ministério da Saúde 

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Impacto do estresse na saúde do coração
Descubra a ligação direta entre estresse crônico e o aumento do risco cardiovascular. Saiba como o gerenciamento das emoções protege seu coração e sua saúde.

Impacto do estresse na saúde do coração

Descubra a ligação direta entre estresse crônico e o aumento do risco cardiovascular. Saiba como o gerenciamento das emoções protege seu coração e sua saúde.

O estresse não é apenas uma sensação; ele é uma resposta física poderosa que afeta o corpo inteiro, especialmente o coração. Em um mundo de rotinas intensas e preocupações contínuas – que podem ser amplificadas por uma doença crônica ou pelo papel de cuidador – o estresse crônico torna-se um fator de risco cardiovascular significativo.

Para pacientes, familiares e cuidadores, é fundamental entender como a tensão emocional e o excesso de cortisol aumentam o risco de infarto e AVC. Cuidar da mente é uma forma essencial de proteger o coração.

Como o estresse crônico ataca o coração

O estresse crônico (aquele que dura semanas ou meses) mantém o corpo em um estado constante de “alerta”. Esse estado de luta ou fuga leva à liberação excessiva e prolongada de hormônios como a adrenalina e o cortisol.

Esses hormônios causam um efeito cascata que prejudica o sistema cardiovascular:

  • Aumento da Pressão Arterial: O coração bate mais rápido e os vasos sanguíneos se contraem (vasoconstrição) para aumentar o fluxo de sangue, elevando a pressão e forçando as artérias.

  • Inflamação Crônica: O cortisol em excesso promove inflamação nas artérias, acelerando o acúmulo de placas de gordura (aterosclerose).

  • Piora do Colesterol e Glicemia: O estresse pode levar ao aumento do colesterol ruim (LDL) e da glicose no sangue, fatores de risco diretos para infarto e diabetes.

  • Comportamentos de Risco: Pessoas estressadas tendem a fumar mais, beber mais, comer alimentos não saudáveis e negligenciar a atividade física e a rotina medicamentosa, o que agrava o quadro.

A vulnerabilidade na polifarmácia e cronicidade

Para quem já lida com doenças crônicas (como diabetes e hipertensão), o estresse atua como um sabotador silencioso:

  1. Descontrole Glicêmico e Pressórico: A liberação de cortisol eleva o açúcar e a pressão, dificultando a eficácia dos medicamentos.

  2. Falta de Adesão ao Tratamento: O esgotamento mental e a ansiedade fazem com que o paciente se esqueça ou desista de tomar os remédios nos horários corretos.

Para os cuidadores, o “estresse do cuidador” é um fator de risco independente, exigindo atenção especial à sua própria saúde.

Técnicas práticas para gerenciar o estresse

Não é possível eliminar o estresse por completo, mas é possível aprender a geri-lo para minimizar os danos ao coração.

  • A Regra dos 5 Minutos: Use 5 minutos diários para práticas simples, como meditação guiada, ou apenas para fechar os olhos e focar na respiração lenta e profunda.

  • Exercício Leve e Regular: A atividade física é um poderoso redutor de cortisol. Uma caminhada leve de 30 minutos diários já traz grandes benefícios.

  • Higiene do Sono: Priorize o sono de qualidade, pois é quando o corpo se repara e os níveis hormonais se reequilibram. Evite telas (celular, TV) na hora de dormir.

  • Rede de Apoio: Não carregue o fardo sozinho. Compartilhe suas preocupações com familiares ou um terapeuta. Buscar ajuda é uma atitude pró-ativa de cuidado.

O controle emocional é uma parte essencial do seu plano de tratamento cardiovascular.

Conclusão: a proteção começa na mente

O coração é forte, mas não é invulnerável ao peso das emoções. Ao reconhecer o impacto do estresse e adotar estratégias de gerenciamento, você não está apenas melhorando seu humor; você está ativamente protegendo seu sistema cardiovascular contra doenças graves. Cuidar da mente é cuidar do coração.

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Micro-hábitos de bem-estar: 5 passos para cuidar da mente
Descubra 5 micro-hábitos simples (respiração, sono, sol) para melhorar o bem-estar mental e a qualidade do sono. Essencial para pacientes e cuidadores.

Micro-hábitos de bem-estar: 5 passos para cuidar da mente

Descubra 5 micro-hábitos simples (respiração, sono, sol) para melhorar o bem-estar mental e a qualidade do sono. Essencial para pacientes e cuidadores.

O bem-estar mental e a qualidade do sono são pilares essenciais para a saúde, especialmente para quem vive com uma doença crônica ou atua como cuidador. Muitas vezes, a pressão e a rotina intensa fazem com que grandes metas de autocuidado pareçam impossíveis de atingir.

A solução está nos micro-hábitos: pequenas ações, de poucos minutos, que são fáceis de manter e que, com a consistência, geram grandes resultados. Este post é um guia prático para pacientes, familiares e cuidadores que desejam introduzir mais equilíbrio e tranquilidade no seu dia a dia.

A conexão entre sono, mente e doenças crônicas

O estresse crônico e a má qualidade do sono não afetam apenas o humor; eles têm um impacto direto no corpo. Quando dormimos mal ou estamos constantemente ansiosos, o corpo libera cortisol (hormônio do estresse), que pode desregular a glicemia, aumentar a pressão arterial e prejudicar a imunidade.

Cuidar da mente com pequenos gestos é, portanto, uma parte fundamental do tratamento físico.

5 micro-hábitos para integrar à sua rotina

Você não precisa de horas livres para começar a cuidar de si. Escolha um ou dois destes hábitos e pratique-os diariamente.

1. A regra do 1 minuto de respiração

Ao acordar ou antes de dormir, reserve 60 segundos para respirar profundamente. Inspire lentamente pelo nariz, segure por alguns segundos e expire pela boca. Este é um poderoso reset para o sistema nervoso.

2. Alongamento de 2 minutos

Em vez de se levantar bruscamente da cama ou da cadeira, faça um alongamento suave do pescoço, ombros e coluna por dois minutos. Isso alivia a tensão física acumulada e melhora o fluxo sanguíneo.

3. Elimine a luz azul 30 minutos antes de dormir

O uso de celulares, tablets ou televisão antes de dormir inibe a produção de melatonina, o hormônio do sono. Tente desconectar-se 30 minutos antes de se deitar e substitua a tela por uma atividade relaxante, como ler um livro físico ou ouvir música calma.

4. A dose de sol de 10 minutos

Se for seguro e possível, exponha-se ao sol (sempre com protetor) por 10 minutos logo pela manhã. A luz solar ajuda a regular o seu relógio biológico (ciclo circadiano), o que melhora a qualidade do sono noturno.

5. Diário de 5 minutos

Antes de encerrar o dia, anote três coisas pelas quais você é grato ou uma emoção que você sentiu. Não precisa ser perfeito. Esse hábito de “escrever para desabafar” ajuda a processar o estresse e a encerrar o ciclo de preocupações.

Suplementação e bem-estar (com orientação profissional)

Alguns suplementos, como adaptógenos (ex: ashwagandha) ou substâncias que auxiliam o sono (ex: L-teanina), têm ganhado destaque por seu potencial em reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono.

Importante: Nunca inicie o uso de suplementos por conta própria, especialmente se você já toma medicamentos contínuos para doenças crônicas. Consulte sempre seu médico ou um farmacêutico de confiança para garantir que não haverá interações ou riscos.

Conclusão: a força da consistência

O segredo dos micro-hábitos está na consistência, não na intensidade. Ao incorporar pequenos gestos de autocuidado, você fortalece sua resiliência mental e, por consequência, a sua saúde física. Lembre-se: cuidar da sua mente é o melhor investimento que você pode fazer para o sucesso do seu tratamento e para a sua longevidade.

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Diabetes e Risco Cardiovascular: entenda a relação
Descubra a ligação entre diabetes e risco cardiovascular. Entenda o controle metabólico global e a importância da adesão correta ao tratamento.

Diabetes e Risco Cardiovascular: entenda a relação

Descubra a ligação entre diabetes e risco cardiovascular. Entenda o controle metabólico global e a importância da adesão correta ao tratamento.

Pacientes que vivem com diabetes tipo 1 ou tipo 2 enfrentam um desafio que vai além do controle da glicemia: o alto risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. O diabetes duplica o risco cardiovascular, sendo a principal causa de morte e incapacidade entre essas pessoas.

Para pacientes, familiares e cuidadores, é crucial entender que o tratamento deve ser integral, olhando não apenas para o nível de açúcar no sangue, mas também para a pressão arterial, o colesterol e a saúde dos rins. Cuidar de tudo é a chave para a longevidade e qualidade de vida.

A conexão perigosa: como o diabetes afeta o coração

O excesso de glicose no sangue (hiperglicemia), quando não controlado, danifica gradualmente os vasos sanguíneos e os nervos ao longo do tempo. Esse dano acelera o processo de aterosclerose, que é o acúmulo de placas de gordura nas artérias.

As artérias ficam mais rígidas, estreitas e propensas a formar coágulos, o que leva a:

  • Doença Arterial Coronariana: Reduz o fluxo de sangue para o músculo cardíaco, podendo causar infarto.

  • Insuficiência Cardíaca: O coração perde a capacidade de bombear o sangue de forma eficiente.

  • Acidente Vascular Cerebral (AVC): Bloqueio ou rompimento de vasos que irrigam o cérebro.

  • Doença Renal Crônica: O diabetes é uma das principais causas de falência renal, o que, por sua vez, agrava os problemas cardíacos.

O que significa o “Controle Metabólico Global”

O tratamento moderno do diabetes exige o que os médicos chamam de Controle Metabólico Global. Não basta apenas medir a glicose; é preciso controlar um conjunto de fatores de risco que agem em conjunto:

  • Glicemia e Hemoglobina Glicada (HbA1c): Manter os níveis de açúcar dentro da meta definida pelo médico.

  • Pressão Arterial: Controlar a hipertensão, pois a pressão alta danifica os vasos que já estão fragilizados pelo diabetes.

  • Colesterol e Triglicerídeos: Reduzir o colesterol ruim (LDL) para prevenir a formação de placas nas artérias.

  • Peso Corporal: Manter um peso saudável e praticar atividade física regular, sempre adaptada.

Novos medicamentos e o cuidado integral

A boa notícia é que a medicina evoluiu. Atualmente, existem classes de medicamentos para o diabetes (como inibidores de SGLT2, como dapagliflozina e empagliflozina) que, além de controlarem a glicemia, demonstraram ter um efeito protetor direto sobre o coração e os rins.

É vital que o paciente siga rigorosamente o plano de tratamento, que frequentemente envolve o uso de:

  • Medicamentos para diabetes.

  • Medicamentos para pressão arterial (anti-hipertensivos).

  • Medicamentos para colesterol (estatinas).

Organização é o segredo do sucesso

A polifarmácia — a necessidade de usar vários medicamentos ao mesmo tempo — é o principal desafio para a adesão ao tratamento integral. Para pacientes e cuidadores, gerenciar as múltiplas doses e horários pode ser confuso e gerar erros.

Como a organização ajuda a proteger o coração:

  • Adesão Correta: Garante que todos os medicamentos (para glicose, pressão e colesterol) sejam tomados nos horários corretos, mantendo os fatores de risco sob controle.

  • Prevenção de Interações: Um farmacêutico pode revisar a lista para garantir que não haja medicamentos que se anulem ou causem efeitos colaterais perigosos.

  • Tranquilidade: Reduz a ansiedade e o estresse do paciente e do cuidador em relação ao cumprimento da rotina.

Conclusão: a responsabilidade de viver bem

Viver com diabetes exige responsabilidade redobrada com o corpo, especialmente com o sistema cardiovascular. O cuidado integral, baseado em acompanhamento médico rigoroso, estilo de vida saudável e adesão correta a todos os medicamentos prescritos, é a melhor defesa contra as complicações graves. Lembre-se: o futuro da sua saúde cardiovascular está nas suas decisões diárias.

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