Apenas 13% controlam hipertensão e diabetes no Brasil
- julho 28, 2025
- 11:37 am
Apenas 13% controlam hipertensão e diabetes no Brasil
Uma nova pesquisa do Ministério da Saúde revelou um dado preocupante: menos de 13% das pessoas que convivem com hipertensão e diabetes no Brasil conseguem manter essas doenças crônicas sob controle. Os dados foram apresentados durante o Congresso da Sociedade Brasileira de Diabetes em julho de 2025.
Segundo o estudo, que avaliou mais de 13 mil pessoas em todo o país, apenas 12,8% dos pacientes com diagnóstico de ambas as condições conseguem controlar ao mesmo tempo a pressão arterial, a glicemia e o colesterol LDL — fatores essenciais para evitar complicações cardiovasculares graves.
Esses números indicam uma importante falha no acompanhamento clínico, na adesão ao tratamento e nos hábitos de vida da população. De acordo com o cardiologista e pesquisador Antônio Ribeiro, que participou da apresentação dos dados, a situação exige mudanças na forma como o sistema de saúde aborda essas doenças.
Por que o controle é tão difícil?
As causas para esse baixo índice de controle são múltiplas. Entre os principais fatores estão:
Falta de adesão ao tratamento medicamentoso
Dificuldade no acesso a consultas e exames de rotina
Alimentação inadequada
Sedentarismo
Uso incorreto ou interrupção dos medicamentos
Além disso, muitos pacientes só descobrem que têm hipertensão ou diabetes quando já apresentam sintomas ou complicações, o que dificulta um controle precoce e efetivo.
Qual o risco de não controlar?
A falta de controle da pressão e da glicose no sangue aumenta significativamente o risco de infarto, AVC, perda da visão, insuficiência renal e amputações. O colesterol alto também acelera o processo de obstrução das artérias, o que pode ser fatal quando não tratado.
O controle adequado reduz drasticamente a chance de complicações e melhora a qualidade e a expectativa de vida das pessoas que vivem com essas doenças.
Como melhorar?
O Ministério da Saúde destaca a importância da atenção primária e da continuidade no tratamento. Algumas estratégias recomendadas incluem:
Uso regular dos medicamentos prescritos
Monitoramento constante dos níveis de pressão e glicose
Alimentação equilibrada e com menos sal e açúcar
Atividade física regular
Acompanhamento profissional com equipe de saúde
Também é fundamental que pacientes com doenças crônicas participem ativamente do próprio cuidado e recebam apoio para lidar com os desafios do dia a dia.
Conclusão
Apenas 13% dos brasileiros com hipertensão e diabetes conseguem manter essas condições sob controle. Isso mostra a importância de repensar estratégias de cuidado e ampliar o acesso a tratamento contínuo, educação em saúde e acompanhamento multiprofissional.
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Pacientes que vivem com diabetes tipo 1 ou tipo 2 enfrentam um desafio que vai além do controle da glicemia: o alto risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. O diabetes duplica o risco cardiovascular, sendo a principal causa de morte e incapacidade entre essas pessoas.
Para pacientes, familiares e cuidadores, é crucial entender que o tratamento deve ser integral, olhando não apenas para o nível de açúcar no sangue, mas também para a pressão arterial, o colesterol e a saúde dos rins. Cuidar de tudo é a chave para a longevidade e qualidade de vida.
A conexão perigosa: como o diabetes afeta o coração
O excesso de glicose no sangue (hiperglicemia), quando não controlado, danifica gradualmente os vasos sanguíneos e os nervos ao longo do tempo. Esse dano acelera o processo de aterosclerose, que é o acúmulo de placas de gordura nas artérias.
As artérias ficam mais rígidas, estreitas e propensas a formar coágulos, o que leva a:
Doença Arterial Coronariana: Reduz o fluxo de sangue para o músculo cardíaco, podendo causar infarto.
Insuficiência Cardíaca: O coração perde a capacidade de bombear o sangue de forma eficiente.
Acidente Vascular Cerebral (AVC): Bloqueio ou rompimento de vasos que irrigam o cérebro.
Doença Renal Crônica: O diabetes é uma das principais causas de falência renal, o que, por sua vez, agrava os problemas cardíacos.
O que significa o “Controle Metabólico Global”
O tratamento moderno do diabetes exige o que os médicos chamam de Controle Metabólico Global. Não basta apenas medir a glicose; é preciso controlar um conjunto de fatores de risco que agem em conjunto:
Glicemia e Hemoglobina Glicada (HbA1c): Manter os níveis de açúcar dentro da meta definida pelo médico.
Pressão Arterial: Controlar a hipertensão, pois a pressão alta danifica os vasos que já estão fragilizados pelo diabetes.
Colesterol e Triglicerídeos: Reduzir o colesterol ruim (LDL) para prevenir a formação de placas nas artérias.
Peso Corporal: Manter um peso saudável e praticar atividade física regular, sempre adaptada.
Novos medicamentos e o cuidado integral
A boa notícia é que a medicina evoluiu. Atualmente, existem classes de medicamentos para o diabetes (como inibidores de SGLT2, como dapagliflozina e empagliflozina) que, além de controlarem a glicemia, demonstraram ter um efeito protetor direto sobre o coração e os rins.
É vital que o paciente siga rigorosamente o plano de tratamento, que frequentemente envolve o uso de:
Medicamentos para diabetes.
Medicamentos para pressão arterial (anti-hipertensivos).
Medicamentos para colesterol (estatinas).
Organização é o segredo do sucesso
A polifarmácia — a necessidade de usar vários medicamentos ao mesmo tempo — é o principal desafio para a adesão ao tratamento integral. Para pacientes e cuidadores, gerenciar as múltiplas doses e horários pode ser confuso e gerar erros.
Como a organização ajuda a proteger o coração:
Adesão Correta: Garante que todos os medicamentos (para glicose, pressão e colesterol) sejam tomados nos horários corretos, mantendo os fatores de risco sob controle.
Prevenção de Interações: Um farmacêutico pode revisar a lista para garantir que não haja medicamentos que se anulem ou causem efeitos colaterais perigosos.
Tranquilidade: Reduz a ansiedade e o estresse do paciente e do cuidador em relação ao cumprimento da rotina.
Conclusão: a responsabilidade de viver bem
Viver com diabetes exige responsabilidade redobrada com o corpo, especialmente com o sistema cardiovascular. O cuidado integral, baseado em acompanhamento médico rigoroso, estilo de vida saudável e adesão correta a todos os medicamentos prescritos, é a melhor defesa contra as complicações graves. Lembre-se: o futuro da sua saúde cardiovascular está nas suas decisões diárias.
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Introdução
Por que esse medo aparece?
- dificuldade de aceitar o diagnóstico
- sensação de que o remédio “lembra a doença”
- receio de perder autonomia
- preocupação com efeitos colaterais
- falta de apoio emocional
O tratamento como ferramenta de liberdade
- reduz sintomas e complicações
- mantém a rotina com mais estabilidade
- evita internações e emergências
- preserva sua independência no dia a dia
Dicas para tornar o cuidado mais leve
Associe o momento de tomar o medicamento a algo positivo, como uma pausa para respirar, ouvir música ou fazer algo que você gosta.
Compartilhar suas dúvidas e emoções com profissionais de saúde, familiares ou grupos de apoio pode aliviar a carga emocional e trazer novas perspectivas.
Serviços como a Dose Certa entregam uma Box Mensal com os medicamentos organizados em sachês por dia e horário. Isso reduz o esforço mental, evita esquecimentos e torna o cuidado mais simples e discreto.
Aceitar o tratamento é um processo. Não se cobre por estar confortável com tudo desde o início. O importante é seguir cuidando, mesmo com ajustes.
O papel da Dose Certa nesse processo
Conclusão
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Sinais de alerta que merecem atenção:
- Cansaço constante, mesmo após o descanso
- Irritabilidade ou mudanças de humor frequentes
- Dificuldade de concentração
- Sensação de culpa ao tirar um tempo para si
- Problemas de sono ou alimentação
- Falta de motivação para atividades que antes eram prazerosas
Como aliviar a carga de quem cuida
Reserve momentos do dia ou da semana só para você. Pode ser uma caminhada, uma leitura leve ou simplesmente descansar. Pequenas pausas ajudam a recarregar a energia.
Sempre que possível, divida tarefas com outros familiares ou amigos. Mesmo pequenas ajudas fazem diferença.
Serviços como a Dose Certa oferecem uma Box Mensal com os medicamentos organizados em sachês rotulados por dia e horário. Isso reduz o risco de erros, economiza tempo e traz mais segurança para quem cuida.
Conversar com profissionais de saúde, participar de grupos de apoio ou fazer terapia pode ajudar a lidar com os sentimentos que surgem ao longo da jornada.
Você está fazendo o seu melhor. Validar seus esforços e reconhecer suas limitações é essencial para manter a saúde física e emocional.
O papel da Dose Certa no cuidado com o cuidador
Conclusão
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Automedicação entre idosos: riscos e como prevenir
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A automedicação é um hábito comum entre pessoas idosas. Muitos tomam remédios por conta própria, sem a orientação de um profissional de saúde. Embora essa atitude possa parecer uma solução prática para lidar com dores rápidas ou dificuldades de acesso a consultas, esse comportamento esconde sérios riscos, especialmente na terceira idade.
É essencial entender os perigos e buscar formas seguras de lidar com os medicamentos no dia a dia. Com informação e apoio, é possível transformar a rotina de cuidados em um momento de confiança e bem-estar.
Por que a automedicação é mais perigosa na terceira idade?
Com o passar dos anos, o corpo passa por mudanças metabólicas que afetam a forma como os medicamentos são absorvidos, distribuídos e eliminados. O fígado e os rins, responsáveis por processar as substâncias, trabalham de maneira mais lenta.
Além disso, a polifarmácia — o uso de múltiplos medicamentos (frequentemente mais de cinco) — é comum em idosos e aumenta dramaticamente o risco de:
Interações Perigosas: Um medicamento pode anular o efeito de outro ou, pior, potencializar sua toxicidade.
Efeitos Colaterais Fortes: A dose que era segura pode se tornar excessiva devido à lenta eliminação do corpo.
Mascaramento de Sintomas: O remédio tomado por conta própria pode esconder os sinais iniciais de uma doença grave, atrasando o diagnóstico correto.
Confusão de Rotina: O acúmulo de frascos e dosagens aumenta a chance de erros na hora e na quantidade do uso.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso incorreto de medicamentos é um problema global, e os idosos estão entre os grupos mais vulneráveis.
Entendendo as razões da automedicação em idosos
Muitas vezes, a automedicação não é um ato de imprudência, mas uma tentativa do idoso de manter a autonomia ou de resolver um problema imediato. As principais razões incluem:
Barreiras no Acesso: Dificuldade para marcar ou comparecer a consultas médicas e acompanhamento farmacêutico.
Familiaridade: Uso de receitas antigas para sintomas que parecem ser “os mesmos de antes”.
Influência Social: Recomendação de medicamentos por amigos, vizinhos ou familiares.
Medo de Dependência: O desejo de manter a autonomia e não incomodar cuidadores ou familiares.
Falta de Informação: Desconhecimento dos riscos reais que a mistura de substâncias pode trazer.
Segurança e organização: um novo modelo de cuidado
A segurança no uso de medicamentos pode ser muito facilitada com o apoio de um serviço organizado, como a Dose Certa. Este serviço foi criado para pacientes, familiares e cuidadores que buscam mais tranquilidade na rotina de saúde.
Veja como a organização farmacêutica auxilia na prevenção de riscos:
Box Mensal Organizado: O paciente recebe os medicamentos separados em sachês individuais para o mês inteiro. Isso elimina a necessidade de lidar com múltiplas cartelas e frascos.
Clareza e Praticidade: Cada sachê é etiquetado com o nome do remédio, a dose exata e o horário correto de uso. Isso reduz a confusão e o risco de erros de dosagem.
Revisão Farmacêutica: Uma equipe especializada revisa as prescrições médicas. Este acompanhamento ajuda a identificar e prevenir duplicidades, interações perigosas e uso indevido de substâncias.
Apoio ao Cuidador: O serviço simplifica a rotina de quem cuida. Com os medicamentos prontos para o uso, o momento do cuidado se torna mais leve e seguro.
Dicas para promover um ambiente seguro
Além de contar com a organização profissional, algumas atitudes da família e dos cuidadores são essenciais para prevenir a automedicação:
Diálogo Aberto: Converse com o idoso sobre os riscos, mostrando empatia. Explique que o cuidado profissional é um ato de carinho e segurança.
Lista Atualizada: Mantenha uma lista completa e atualizada de todos os medicamentos (incluindo suplementos e chás) para todas as consultas médicas.
Eliminação Segura: Descarte medicamentos vencidos ou antigos que não estão mais em uso. Nunca os deixe ao alcance.
Incentivo Profissional: Incentive o idoso a sempre buscar a orientação de médicos e farmacêuticos antes de tomar qualquer medicamento novo ou diferente.
Conclusão: a segurança que transforma o dia a dia
A automedicação na terceira idade é um risco real, mas evitável. Com informação, um sistema de organização seguro e o apoio da família, é possível garantir que o uso de medicamentos seja feito da forma correta. Investir na segurança do medicamento é investir na longevidade e na qualidade de vida.
Se você cuida de alguém ou está em tratamento contínuo, procure soluções que possam simplificar a sua rotina e trazer mais tranquilidade para todos.


