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Vitaminas e suplementos: posso tomar mais de um ao mesmo tempo?

Tomar mais de um suplemento pode ser seguro com orientação profissional. Entenda riscos, benefícios e como usar vitaminas de forma consciente e eficaz.

Vitaminas e suplementos: posso tomar mais de um ao mesmo tempo?

Nos últimos anos, o uso de vitaminas e suplementos nutricionais tem crescido significativamente, impulsionado pelo interesse crescente em saúde, prevenção e qualidade de vida. Muitas pessoas recorrem a esses produtos para suprir carências nutricionais, melhorar o desempenho físico, aumentar a imunidade ou prevenir doenças. Mas surge uma dúvida comum: é seguro tomar mais de um suplemento ao mesmo tempo?

Neste artigo, abordamos com base em evidências científicas os cuidados, benefícios e riscos da suplementação múltipla, ajudando você a fazer escolhas conscientes e seguras.

O que são vitaminas e suplementos e por que são usados?

Vitaminas são nutrientes essenciais que o organismo necessita em pequenas quantidades para funcionar corretamente. Quando a alimentação não fornece todos esses nutrientes em quantidade suficiente, a suplementação pode ser recomendada. Os suplementos vão além das vitaminas, podendo incluir minerais, aminoácidos, antioxidantes e outros compostos bioativos.

O objetivo do uso desses produtos varia: desde corrigir deficiências, apoiar funções específicas do corpo, até promover o bem-estar geral. Porém, nem sempre mais é melhor, e a combinação de vários suplementos requer atenção especial.

É comum tomar vários suplementos simultaneamente?

Sim, especialmente em casos onde há necessidade comprovada, como deficiência de múltiplos nutrientes, condições crônicas ou fases específicas da vida (gestação, envelhecimento, prática esportiva intensa). Por exemplo:

  • A combinação de vitamina D e cálcio para fortalecer os ossos.

  • Complexos vitamínicos que reúnem várias vitaminas do complexo B para apoio metabólico.

  • Uso simultâneo de magnésio e potássio para equilíbrio eletrolítico.

No entanto, o uso simultâneo deve ser monitorado para evitar excessos e interações.

Quais os riscos de tomar vários suplementos ao mesmo tempo?

Hipervitaminose e toxicidade

Algumas vitaminas, como as lipossolúveis (A, D, E e K), acumulam-se no organismo e podem causar toxicidade quando consumidas em excesso. Sintomas podem variar de náuseas e dores musculares a complicações mais graves, como danos hepáticos.

Interação entre suplementos e medicamentos

Suplementos podem interferir na absorção ou metabolismo de medicamentos. Por exemplo, a vitamina K pode reduzir a eficácia de anticoagulantes; o uso excessivo de cálcio pode afetar a absorção de certos antibióticos.

Sobrecarga renal e hepática

Excesso de minerais como ferro e zinco pode sobrecarregar os rins e o fígado, órgãos responsáveis por filtrar e metabolizar substâncias.

Efeitos colaterais e reações adversas

Náuseas, dores de cabeça, alterações gastrointestinais e outros sintomas podem surgir da interação entre diferentes suplementos ou do uso inadequado.

Como saber se preciso tomar mais de um suplemento?

O ideal é realizar avaliação clínica e exames laboratoriais para identificar possíveis deficiências e necessidades nutricionais específicas. Um profissional de saúde qualificado — como médico ou nutricionista — pode indicar a suplementação adequada e segura, considerando seu perfil individual, dieta e uso de medicamentos.

Dicas para usar suplementos com segurança

  • Consulte sempre um profissional antes de iniciar a suplementação. Nunca tome suplementos por conta própria, especialmente em combinação.

  • Informe ao profissional sobre todos os medicamentos e suplementos que usa. Isso ajuda a prevenir interações indesejadas.

  • Escolha suplementos com registro na Anvisa. Produtos regulamentados passam por avaliação de qualidade e segurança.

  • Siga a dosagem recomendada. Evite aumentar a dose esperando melhores resultados, pois isso pode ser prejudicial.

  • Mantenha uma alimentação equilibrada. Suplementos devem complementar a dieta, não substituí-la.

Quando a suplementação pode ser especialmente necessária?

  • Em idosos, que frequentemente apresentam menor absorção e maior demanda por determinados nutrientes.

  • Durante a gravidez e amamentação, quando as necessidades nutricionais aumentam.

  • Em pessoas com restrições alimentares ou dietas restritivas.

  • Pacientes com doenças crônicas que afetam a absorção ou uso de nutrientes.

Conclusão

Tomar mais de um suplemento ao mesmo tempo pode ser uma estratégia válida e segura, desde que baseada em avaliação profissional, necessidades reais e com acompanhamento adequado. A automedicação e o uso indiscriminado aumentam riscos e podem causar danos à saúde.

A Drogasil Dose Certa reforça a importância do uso consciente e informado de vitaminas e suplementos para promover saúde e bem-estar. Conte sempre com orientação especializada e escolha produtos de qualidade para o seu cuidado diário.

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O que você precisa saber sobre remédios de tarja preta
Entenda o que são medicamentos de tarja preta, quais os calmantes e antidepressivos dessa categoria e por que o uso exige receita médica.

O que você precisa saber sobre remédios de tarja preta

Entenda o que são medicamentos de tarja preta, quais os calmantes e antidepressivos dessa categoria e por que o uso exige receita médica.

O que você precisa saber sobre remédios de tarja preta

Os medicamentos de tarja preta são aqueles que exigem receita médica controlada, por atuarem diretamente no sistema nervoso central. Eles podem ser usados para tratar condições como ansiedade, depressão, insônia, epilepsia, transtornos psiquiátricos e déficit de atenção, mas sempre com acompanhamento profissional.

O que significa tarja preta?

A tarja preta é uma faixa escura que aparece na embalagem do medicamento acompanhada da frase “Venda sob prescrição médica – o abuso deste medicamento pode causar dependência”.
Esse aviso indica que o remédio só pode ser vendido com receita especial e controlada pela Anvisa.

Quais são os remédios de tarja preta?

Entre os principais medicamentos de tarja preta estão:

  • Ansiolíticos e calmantes: como clonazepam (Rivotril), diazepam (Valium) e alprazolam.

  • Antidepressivos específicos: como a fluoxetina e a sertralina em determinadas formulações.

  • Antipsicóticos: como quetiapina, olanzapina, risperidona e haloperidol.

  • Estimulantes: como metilfenidato (Ritalina, Concerta), usados no tratamento do TDAH.

Quais são os calmantes de tarja preta?

Os calmantes mais conhecidos que pertencem a essa categoria são os benzodiazepínicos, entre eles:

  • Clonazepam

  • Diazepam

  • Lorazepam

  • Alprazolam

Esses medicamentos ajudam a reduzir a ansiedade e controlar crises de pânico, mas não devem ser usados sem acompanhamento médico, pois podem causar dependência.

Quais são os antidepressivos de tarja preta?

Nem todos os antidepressivos são de tarja preta. Os que entram nessa categoria geralmente são usados em quadros mais graves ou quando há risco de dependência. Alguns exemplos:

  • Amitriptilina

  • Nortriptilina

  • Clomipramina

  • Fluoxetina e sertralina (dependendo da dosagem e formulação)

Qual o remédio mais forte psiquiátrico?

Não existe um “remédio mais forte” absoluto. A força de um medicamento depende da doença, da dose e da resposta de cada paciente. Porém, em geral, os antipsicóticos e alguns estabilizadores de humor (como a quetiapina ou o haloperidol) são considerados de ação mais intensa.

A importância do acompanhamento médico

O uso de medicamentos de tarja preta nunca deve ser feito por conta própria. Eles podem trazer benefícios importantes quando bem indicados, mas o uso sem orientação pode gerar efeitos colaterais graves e até dependência.

Se você faz uso de algum desses medicamentos, mantenha sempre o acompanhamento médico e siga corretamente a prescrição.

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O risco que há no excesso de sal
Excesso de sal pode aumentar o risco de hipertensão, doenças cardíacas e problemas renais. Saiba como reduzir o consumo e cuidar da sua saúde com dicas simples.

O risco que há no excesso de sal

Excesso de sal pode aumentar o risco de hipertensão, doenças cardíacas e problemas renais. Saiba como reduzir o consumo e cuidar da sua saúde com dicas simples.

O risco que há no excesso de sal

O sal é um tempero presente em praticamente todas as cozinhas do mundo. Ele realça o sabor dos alimentos e é essencial para o funcionamento do corpo, já que ajuda a controlar o equilíbrio de líquidos e o funcionamento dos músculos e nervos. No entanto, o consumo excessivo de sal pode trazer sérios riscos à saúde.

Por que o sal é importante para o corpo?

O sódio, presente no sal, é um mineral fundamental para várias funções corporais, como manter o equilíbrio hídrico, ajudar na contração muscular e na transmissão de impulsos nervosos. O problema surge quando seu consumo ultrapassa os limites recomendados.

Quais os riscos do excesso de sal?

O consumo exagerado de sal está diretamente associado a vários problemas de saúde, como:

  • Hipertensão arterial (pressão alta): O sódio em excesso faz o corpo reter água, aumentando o volume de sangue e, consequentemente, a pressão nas artérias.

  • Doenças cardiovasculares: A pressão alta é um dos principais fatores de risco para infarto e AVC.

  • Problemas renais: O excesso de sódio sobrecarrega os rins, podendo levar a insuficiência renal.

  • Osteoporose: O sal em excesso pode aumentar a perda de cálcio pelos ossos, tornando-os mais frágeis.

  • Retenção de líquidos e inchaço: O sal faz o corpo armazenar mais líquido, causando desconforto e aumento de peso temporário.

Qual é a quantidade recomendada de sal?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo diário de sódio não ultrapasse 2 gramas, o que corresponde a cerca de 5 gramas de sal (uma colher de chá). Porém, estudos mostram que a maioria da população brasileira consome o dobro desse valor.

Dicas para reduzir o consumo de sal

  • Evite alimentos ultraprocessados, que geralmente têm alto teor de sódio.

  • Use temperos naturais, como ervas e especiarias, para dar sabor aos pratos.

  • Leia os rótulos dos alimentos para identificar o teor de sódio.

  • Evite colocar sal na mesa; prefira temperar a comida durante o preparo, com moderação.

  • Reduza o consumo de embutidos, que são ricos em sal.

Conclusão

Controlar o consumo de sal é essencial para manter a saúde do coração, dos rins e dos ossos. Pequenas mudanças nos hábitos alimentares já podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida. A Dose Certa incentiva o cuidado com a alimentação para uma vida mais saudável e equilibrada.

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Os principais cuidados para se ter com um idoso diabético
Descubra os sintomas do diabetes em idosos e saiba como cuidar com segurança, alimentação adequada e apoio emocional no dia a dia.

Os principais cuidados para se ter com um idoso diabético

Descubra os sintomas do diabetes em idosos e saiba como cuidar com segurança, alimentação adequada e apoio emocional no dia a dia.

Os principais sintomas e os cuidados para se ter com um idoso diabético

O diabetes é uma das doenças crônicas mais comuns entre os idosos e exige atenção constante para garantir qualidade de vida. Com o avanço da idade, os sintomas podem ser diferentes e mais difíceis de identificar. Por isso, entender os sinais e saber como cuidar faz toda a diferença.

Neste post, a Dose Certa explica como reconhecer o diabetes em pessoas idosas e quais são os cuidados essenciais no dia a dia.

Como o diabetes afeta os idosos?

O envelhecimento traz mudanças no metabolismo e na resposta do corpo à insulina, o que pode tornar o controle da glicose mais difícil. Além disso, muitos idosos convivem com outras condições de saúde, o que torna o tratamento mais delicado.

O diabetes mal controlado aumenta o risco de:

  • Doenças cardiovasculares

  • Problemas renais

  • Perda da visão

  • Feridas que demoram a cicatrizar

  • Quedas, devido à tontura ou fraqueza

Principais sintomas de diabetes em idosos

Alguns sinais podem ser discretos, confundidos com o próprio envelhecimento. Fique atento a sintomas como:

  • Sede excessiva

  • Vontade de urinar com frequência

  • Fadiga constante

  • Perda de peso sem explicação

  • Visão embaçada

  • Infecções recorrentes (urinárias, de pele, gengivais)

  • Alterações no humor ou confusão mental

Se o idoso apresentar dois ou mais desses sintomas com frequência, é fundamental procurar um médico.

Cuidados essenciais com o idoso diabético

1. Alimentação equilibrada

Adotar uma dieta com baixo teor de açúcar e carboidratos simples ajuda a manter a glicemia controlada. O ideal é incluir frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e muita água ao longo do dia.

2. Controle de medicamentos

Muitos idosos tomam mais de um remédio por dia. Por isso, é importante ter um sistema de organização como a box Dose Certa, que evita esquecimentos ou trocas de medicação. Isso garante mais segurança e adesão ao tratamento.

3. Monitoramento da glicemia

Aferir a glicose em casa, com orientação médica, ajuda a prevenir picos e quedas perigosas. Os horários e frequência de medição devem seguir o plano do profissional de saúde.

4. Cuidados com os pés

Feridas nos pés são comuns em pessoas com diabetes e podem evoluir para quadros graves. Examine os pés do idoso todos os dias e mantenha-os limpos, secos e hidratados. Roupas e calçados confortáveis também fazem diferença.

5. Estímulo à atividade física

Movimentar o corpo de forma leve e regular ajuda a controlar o açúcar no sangue e melhora o humor. Caminhadas curtas, alongamentos e exercícios guiados são boas opções.

6. Apoio emocional

O diagnóstico e o tratamento do diabetes podem afetar o emocional. Incentivar conversas, visitas e momentos de lazer é tão importante quanto cuidar da parte física.

Conclusão

Cuidar de um idoso com diabetes exige atenção, carinho e informação. Reconhecer os sintomas e adotar uma rotina de cuidados com alimentação, medicação organizada e apoio emocional contribui para uma vida mais saudável, ativa e tranquila.

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O papel da nutrição e suplementação na melhor idade
Saiba como a nutrição e a suplementação adequada podem melhorar a saúde, prevenir doenças e promover o bem-estar na terceira idade.

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Saiba como a nutrição e a suplementação adequada podem melhorar a saúde, prevenir doenças e promover o bem-estar na terceira idade.

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Com o passar dos anos, o corpo passa por mudanças naturais que impactam diretamente a forma como absorvemos e utilizamos os nutrientes. Por isso, uma boa alimentação e o uso adequado de suplementos podem fazer toda a diferença na saúde e qualidade de vida de quem está na melhor idade.

Neste post, vamos entender por que a nutrição é tão importante na terceira idade e quando a suplementação pode ser uma aliada no dia a dia.

Por que a alimentação precisa mudar com o envelhecimento?

Com o avanço da idade, o metabolismo desacelera, a massa muscular tende a diminuir e a absorção de nutrientes pode ser menos eficiente. Além disso, alterações no paladar, dificuldades de mastigação ou problemas digestivos podem afetar a alimentação.

Esses fatores tornam ainda mais importante garantir uma dieta equilibrada, rica em:

  • Proteínas: ajudam a preservar os músculos e fortalecem a imunidade

  • Fibras: auxiliam no bom funcionamento intestinal

  • Vitaminas e minerais: essenciais para o cérebro, ossos e saúde do coração

  • Água: a hidratação é fundamental, mesmo quando a sede diminui

Quando a suplementação é indicada?

Mesmo com uma boa alimentação, é comum que alguns idosos precisem complementar nutrientes específicos, como:

  • Vitamina B12: sua absorção tende a diminuir com a idade

  • Vitamina D: essencial para os ossos e o sistema imunológico

  • Cálcio e magnésio: importantes para prevenir osteoporose

  • Ômega-3: ajuda na saúde do coração e do cérebro

  • Proteína em pó: pode ser uma opção quando há perda de apetite ou dificuldade em consumir carnes

A suplementação deve ser sempre orientada por um médico ou nutricionista, com base em exames e necessidades individuais.

Benefícios da nutrição e suplementação adequadas na terceira idade

  • Mais energia e disposição

  • Fortalecimento do sistema imunológico

  • Prevenção de quedas e fraturas

  • Melhor controle de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão

  • Apoio à saúde mental e à memória

O papel das ILPIs e cuidadores na alimentação de idosos

Em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), a atenção à alimentação precisa ser contínua. Contar com uma equipe que respeita preferências alimentares e adapta as refeições às restrições médicas é essencial.

Cuidadores também têm papel fundamental ao acompanhar horários, porções e até mesmo ao administrar suplementos de forma segura e personalizada.

Conclusão

Uma alimentação equilibrada e, quando necessário, o uso de suplementos, ajudam a manter a saúde física e emocional dos idosos. Na melhor idade, cada refeição é uma oportunidade de cuidar do corpo, da mente e da longevidade.

Se houver dúvidas sobre qual suplemento tomar, procure um profissional de saúde. E lembre-se: o cuidado nutricional é um investimento em bem-estar.

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