Dose Certa

Como funciona

O que você precisa saber sobre remédios de tarja preta

Entenda o que são medicamentos de tarja preta, quais os calmantes e antidepressivos dessa categoria e por que o uso exige receita médica.

O que você precisa saber sobre remédios de tarja preta

Os medicamentos de tarja preta são aqueles que exigem receita médica controlada, por atuarem diretamente no sistema nervoso central. Eles podem ser usados para tratar condições como ansiedade, depressão, insônia, epilepsia, transtornos psiquiátricos e déficit de atenção, mas sempre com acompanhamento profissional.

O que significa tarja preta?

A tarja preta é uma faixa escura que aparece na embalagem do medicamento acompanhada da frase “Venda sob prescrição médica – o abuso deste medicamento pode causar dependência”.
Esse aviso indica que o remédio só pode ser vendido com receita especial e controlada pela Anvisa.

Quais são os remédios de tarja preta?

Entre os principais medicamentos de tarja preta estão:

  • Ansiolíticos e calmantes: como clonazepam (Rivotril), diazepam (Valium) e alprazolam.

  • Antidepressivos específicos: como a fluoxetina e a sertralina em determinadas formulações.

  • Antipsicóticos: como quetiapina, olanzapina, risperidona e haloperidol.

  • Estimulantes: como metilfenidato (Ritalina, Concerta), usados no tratamento do TDAH.

Quais são os calmantes de tarja preta?

Os calmantes mais conhecidos que pertencem a essa categoria são os benzodiazepínicos, entre eles:

  • Clonazepam

  • Diazepam

  • Lorazepam

  • Alprazolam

Esses medicamentos ajudam a reduzir a ansiedade e controlar crises de pânico, mas não devem ser usados sem acompanhamento médico, pois podem causar dependência.

Quais são os antidepressivos de tarja preta?

Nem todos os antidepressivos são de tarja preta. Os que entram nessa categoria geralmente são usados em quadros mais graves ou quando há risco de dependência. Alguns exemplos:

  • Amitriptilina

  • Nortriptilina

  • Clomipramina

  • Fluoxetina e sertralina (dependendo da dosagem e formulação)

Qual o remédio mais forte psiquiátrico?

Não existe um “remédio mais forte” absoluto. A força de um medicamento depende da doença, da dose e da resposta de cada paciente. Porém, em geral, os antipsicóticos e alguns estabilizadores de humor (como a quetiapina ou o haloperidol) são considerados de ação mais intensa.

A importância do acompanhamento médico

O uso de medicamentos de tarja preta nunca deve ser feito por conta própria. Eles podem trazer benefícios importantes quando bem indicados, mas o uso sem orientação pode gerar efeitos colaterais graves e até dependência.

Se você faz uso de algum desses medicamentos, mantenha sempre o acompanhamento médico e siga corretamente a prescrição.

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Tecnologia de saúde: o que os idosos devem saber
Idosos podem usar tecnologia para monitorar a saúde com segurança e autonomia. Veja como funciona, os benefícios e o que é preciso saber antes de começar.

Tecnologia de saúde: o que os idosos devem saber

Idosos podem usar tecnologia para monitorar a saúde com segurança e autonomia. Veja como funciona, os benefícios e o que é preciso saber antes de começar.

Tecnologia para monitoramento de saúde: o que os idosos precisam saber

Com o avanço da idade, o acompanhamento da saúde se torna mais delicado e constante. Felizmente, a tecnologia tem evoluído para oferecer soluções práticas e seguras que ajudam idosos a manter sua autonomia, prevenir riscos e facilitar o cuidado familiar. Mas para que essas ferramentas funcionem de verdade, é preciso que os idosos entendam como elas operam e se sintam confortáveis com seu uso.

O que é o monitoramento de saúde digital

O monitoramento digital da saúde envolve o uso de dispositivos e aplicativos que coletam, analisam e compartilham informações sobre o estado físico do usuário. Para idosos, isso pode incluir:

  • Relógios inteligentes com medição de batimentos cardíacos, pressão arterial e oxigenação

  • Sensores de movimento que detectam quedas ou mudanças bruscas de comportamento

  • Botões de emergência (SOS) que acionam ajuda imediata

  • Apps de saúde que organizam medicamentos, consultas e exames

  • Plataformas de telemedicina que permitem atendimento médico remoto

Essas tecnologias funcionam como uma rede de apoio silenciosa, oferecendo segurança sem invadir a privacidade.

Benefícios para os idosos

  • Mais autonomia: o idoso pode viver com mais liberdade, sabendo que está sendo monitorado com discrição

  • Prevenção de acidentes: sensores e alertas ajudam a evitar quedas e crises de saúde

  • Resposta rápida em emergências: dispositivos com botão SOS agilizam o socorro

  • Facilidade no controle de medicamentos: lembretes automáticos ajudam na adesão ao tratamento

  • Acompanhamento familiar à distância: filhos e cuidadores podem acompanhar a saúde mesmo longe

O que os idosos precisam saber antes de usar

  • A tecnologia deve ser simples e intuitiva: escolha dispositivos com botões grandes, telas claras e comandos fáceis

  • É importante receber orientação: familiares ou profissionais devem ensinar o uso com paciência

  • Privacidade é respeitada: os dados são protegidos e compartilhados apenas com quem o idoso autorizar

  • Não substitui o contato humano: a tecnologia é um complemento, não um substituto para o cuidado presencial

  • É possível testar antes de comprar: muitas empresas oferecem versões de demonstração ou suporte técnico gratuito

Barreiras comuns — e como superá-las

  • Resistência ao novo: mostrar os benefícios com exemplos reais ajuda a quebrar o medo

  • Dificuldade de acesso: programas públicos e iniciativas sociais podem facilitar o acesso a dispositivos

  • Falta de suporte técnico: empresas especializadas oferecem treinamento e atendimento personalizado

Conclusão

A tecnologia de monitoramento de saúde é uma aliada poderosa para o envelhecimento ativo e seguro. Com orientação adequada, respeito à individualidade e apoio familiar, os idosos podem se beneficiar dessas ferramentas sem abrir mão da autonomia ou do conforto.

Leia também: A importância de manter a rotina de medicamentos organizada

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Como adaptar a casa para prevenir quedas em idosos
Quedas em idosos podem ser evitadas com adaptações simples na casa. Veja dicas por cômodo e recursos que aumentam a segurança e a autonomia no dia a dia.

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Quedas em idosos podem ser evitadas com adaptações simples na casa. Veja dicas por cômodo e recursos que aumentam a segurança e a autonomia no dia a dia.

Como adaptar a casa para prevenir quedas em idosos e garantir segurança

As quedas são uma das principais causas de acidentes domésticos entre idosos. Com o avanço da idade, o equilíbrio, a força muscular e a visão tendem a diminuir, tornando o ambiente doméstico um fator de risco. A boa notícia é que com pequenas adaptações, é possível transformar a casa em um espaço mais seguro, confortável e acolhedor.

Por que quedas são tão comuns na terceira idade

  • Perda de massa muscular e reflexos mais lentos

  • Alterações na visão e audição

  • Uso de medicamentos que causam tontura ou sonolência

  • Ambientes desorganizados ou mal iluminados

  • Tapetes soltos, degraus e pisos escorregadios

Esses fatores, somados ao envelhecimento natural, aumentam o risco de quedas — que podem causar fraturas, internações e perda de autonomia.

Dicas para adaptar cada cômodo da casa

🛋️ Sala e corredores

  • Retire tapetes soltos ou fixe com fita antiderrapante

  • Mantenha os caminhos livres de móveis baixos e objetos decorativos

  • Instale luzes noturnas e iluminação uniforme

  • Use interruptores acessíveis e evite fios expostos

🛏️ Quarto

  • Prefira camas com altura adequada para facilitar o levantar

  • Evite lençóis ou cobertores que arrastem no chão

  • Coloque um abajur ao lado da cama

  • Mantenha calçados antiderrapantes ao alcance

🚿 Banheiro

  • Instale barras de apoio próximas ao vaso sanitário e dentro do box

  • Use tapetes de borracha antiderrapantes

  • Prefira box com portas de correr ou cortinas leves

  • Considere elevar o assento do vaso sanitário

🍽️ Cozinha

  • Mantenha utensílios e alimentos em prateleiras baixas

  • Evite o uso de bancos ou escadas

  • Limpe imediatamente qualquer líquido derramado

  • Use pisos com textura antiderrapante

Recursos que ajudam na prevenção

  • Sensores de movimento para acender luzes automaticamente

  • Campainhas com vídeo para evitar deslocamentos desnecessários

  • Dispositivos de emergência como pulseiras ou botões de alerta

  • Assistentes de voz para controlar luzes e fazer chamadas

O papel da família e dos cuidadores

A prevenção de quedas é uma responsabilidade compartilhada. Familiares e cuidadores devem observar mudanças na mobilidade, revisar os ambientes com frequência e incentivar o uso de recursos de segurança. O diálogo é essencial para que o idoso se sinta respeitado e protegido.

Conclusão

Adaptar a casa para prevenir quedas é um gesto de cuidado que promove autonomia, segurança e qualidade de vida. Com atenção aos detalhes e envolvimento da família, é possível criar um ambiente que protege sem limitar.

Leia também: Hipoglicemia assintomática em idosos: um perigo silencioso

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OMEGA
Como escolher e dosar suplementos de ômega 3 corretamente
Saiba como escolher suplementos de ômega 3 com qualidade, entender as doses ideais e garantir benefícios para o coração, cérebro e saúde geral.

Como escolher e dosar suplementos de ômega 3 corretamente

Saiba como escolher suplementos de ômega 3 com qualidade, entender as doses ideais e garantir benefícios para o coração, cérebro e saúde geral.

Suplementos de ômega 3: como escolher o ideal e qual a dose recomendada

O ômega 3 é um tipo de gordura poli-insaturada essencial para o organismo. Ele não é produzido naturalmente pelo corpo, por isso precisa ser obtido por meio da alimentação ou suplementação. Seus principais componentes — EPA (ácido eicosapentaenoico) e DHA (ácido docosahexaenoico) — estão associados à saúde cardiovascular, cerebral, ocular e imunológica.

Com a popularização dos suplementos de ômega 3, surgem dúvidas sobre como escolher o produto ideal e qual a dose recomendada para cada perfil. A escolha correta garante eficácia, segurança e melhor custo-benefício.

Tipos de ômega 3 e suas fontes

  • EPA e DHA: encontrados em peixes de águas frias como salmão, sardinha e anchova. São os mais biodisponíveis e eficazes.

  • ALA (ácido alfa-linolênico): presente em fontes vegetais como linhaça e chia. Precisa ser convertido em EPA e DHA, mas esse processo é pouco eficiente em humanos.

Para suplementação, o ideal é optar por produtos ricos em EPA e DHA, com origem marinha.

Como escolher um bom suplemento

  • Verifique a concentração de EPA e DHA: produtos de qualidade detalham essas quantidades no rótulo. Quanto maior a concentração por cápsula, melhor.

  • Prefira triglicerídeos naturais ou concentrados: oferecem melhor absorção em comparação aos ésteres etílicos.

  • Avalie a pureza e certificações: procure selos como IFOS, que garantem ausência de metais pesados e contaminantes.

  • Considere o objetivo da suplementação:

    • Para saúde cardiovascular: maior concentração de EPA.

    • Para função cerebral e ocular: maior concentração de DHA.

  • Desconfie de preços muito baixos: podem indicar baixa concentração ou qualidade inferior.

Qual a dose recomendada?

A dose ideal varia conforme o objetivo e o perfil do paciente:

  • Manutenção da saúde geral: 250 a 500 mg por dia de EPA + DHA.

  • Saúde cardiovascular: 1 a 2 g por dia.

  • Redução de triglicerídeos: 2 a 4 g por dia, com acompanhamento médico.

  • Gestantes e lactantes: cerca de 200 a 300 mg de DHA por dia.

  • Condições inflamatórias (como artrite): 1 a 3 g por dia, conforme orientação profissional.

Doses elevadas devem ser divididas ao longo do dia para melhor absorção e menor risco de efeitos gastrointestinais. Sempre consulte um profissional antes de iniciar a suplementação.

Quando evitar o uso

  • Pessoas com alergia a peixe ou frutos do mar devem buscar alternativas vegetais.

  • Quem faz uso de anticoagulantes deve consultar o médico, pois o ômega 3 pode potencializar o efeito desses medicamentos.

  • Em casos de cirurgia programada, o uso deve ser suspenso com antecedência.

Conclusão

O ômega 3 é um aliado poderoso da saúde, mas sua suplementação exige atenção à qualidade do produto e à dose adequada. Escolher um suplemento confiável e seguir orientações profissionais é essencial para colher os benefícios sem riscos.

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O impacto da luz azul dos eletrônicos na qualidade do sono
Saiba como a luz azul dos eletrônicos afeta a qualidade do sono. Entenda riscos para a saúde e dicas práticas para reduzir seus efeitos à noite.

O impacto da luz azul dos eletrônicos na qualidade do sono

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O impacto da luz azul dos eletrônicos na qualidade do sono

O uso de celulares, tablets e computadores à noite é cada vez mais comum. Porém, a exposição prolongada à luz azul emitida por essas telas pode prejudicar o sono e a saúde em geral.

O que é a luz azul?

É um tipo de radiação visível de alta energia, presente principalmente em dispositivos eletrônicos e também na luz solar. À noite, a exposição artificial pode interferir nos ritmos naturais do corpo.

Como a luz azul afeta o sono?

  • Reduz a produção de melatonina, hormônio responsável pelo sono

  • Dificulta o adormecer

  • Prejudica a qualidade do descanso profundo

  • Aumenta o risco de insônia crônica

Consequências para a saúde

Dormir mal de forma recorrente pode levar a:

  • Fadiga diurna e falta de concentração

  • Maior risco de obesidade e diabetes

  • Alterações de humor e ansiedade

  • Aumento do risco cardiovascular

Como minimizar os efeitos

  • Evitar telas pelo menos 1 hora antes de dormir

  • Utilizar filtros de luz azul em celulares e computadores

  • Preferir atividades relaxantes no período noturno, como leitura em luz suave

  • Manter um ambiente escuro e silencioso no quarto

Conclusão

A luz azul dos eletrônicos pode parecer inofensiva, mas tem grande impacto na qualidade do sono. Ajustar hábitos noturnos é essencial para proteger a saúde física e mental.

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