O que é cancêr colorretal? Entenda melhor
- agosto 4, 2025
- 8:00 am

Câncer de intestino é o 3º mais comum no Brasil: veja os sinais e formas de prevenção
O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, é o terceiro tipo mais comum no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 45 mil novos casos são diagnosticados por ano no país, atingindo principalmente pessoas com mais de 50 anos. Apesar da alta incidência, esse tipo de câncer tem grandes chances de cura quando é descoberto no início.
Neste artigo, você vai entender quais são os sintomas mais frequentes, quem tem maior risco e como prevenir esse tipo de câncer com hábitos simples e exames de rotina.
O que é o câncer de intestino
O câncer de intestino acontece quando células anormais começam a se multiplicar no cólon ou no reto, que fazem parte do intestino grosso. Ele geralmente se desenvolve a partir de pólipos, que são pequenas lesões na parede intestinal. Nem todo pólipo vira câncer, mas alguns podem se transformar com o tempo, principalmente se não forem removidos.
Quais são os sintomas mais comuns
Na fase inicial, o câncer de intestino pode não causar sintomas. Por isso, é essencial realizar exames de rotina a partir de determinada idade ou em caso de histórico familiar da doença. Mesmo assim, alguns sinais podem surgir e devem ser investigados por um médico:
Mudança nos hábitos intestinais, como diarreia ou prisão de ventre que persistem por semanas
Sensação de evacuação incompleta após ir ao banheiro
Presença de sangue nas fezes, que pode aparecer em pequenas quantidades ou ser visível
Dores abdominais frequentes ou desconforto constante na região da barriga
Perda de peso sem motivo aparente
Fadiga, cansaço excessivo e fraqueza
Ao notar esses sintomas, especialmente se forem persistentes, procure orientação médica para investigação adequada.
Quem tem mais risco de desenvolver a doença
Alguns fatores aumentam o risco de câncer colorretal. Os principais são:
Idade acima de 50 anos
Histórico familiar de câncer de intestino ou pólipos
Dieta rica em carnes vermelhas e processadas, como bacon, salsicha e presunto
Baixo consumo de fibras, frutas, legumes e cereais integrais
Sedentarismo e sobrepeso
Consumo frequente de bebidas alcoólicas
Tabagismo
Doenças inflamatórias intestinais, como colite ulcerativa e doença de Crohn
Entender esses fatores ajuda a reforçar a importância da prevenção e da mudança de hábitos ao longo da vida.
Como prevenir o câncer de intestino
A boa notícia é que esse tipo de câncer pode ser evitado em grande parte dos casos. A prevenção começa com a adoção de um estilo de vida mais saudável:
Mantenha uma alimentação rica em fibras, vegetais e alimentos naturais
Reduza o consumo de embutidos e carnes gordurosas
Pratique atividades físicas regularmente
Mantenha o peso adequado
Não fume e evite o consumo excessivo de álcool
Realize exames preventivos conforme a orientação médica
A principal forma de rastreamento é a colonoscopia, exame que permite visualizar o interior do intestino e remover pólipos antes que eles se tornem malignos. Em geral, a recomendação é iniciar os exames a partir dos 50 anos, mas essa idade pode ser antecipada em casos de histórico familiar.
Diagnóstico precoce faz toda a diferença
Quando diagnosticado nas fases iniciais, o câncer de intestino tem mais de 90% de chance de cura. Por isso, é fundamental não ignorar os sintomas e manter os exames em dia, mesmo sem sinais aparentes.
O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio da doença. Mas quanto mais cedo o tumor é detectado, menor a necessidade de intervenções agressivas e maiores as chances de recuperação completa.
Fique atento à sua saúde intestinal
Cuidar do intestino é cuidar da sua saúde de forma integral. Ter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios, evitar o cigarro e manter os exames preventivos em dia são atitudes que fazem diferença ao longo da vida.
Converse com seu médico sobre o melhor momento para iniciar os exames de rastreamento e incentive familiares a fazerem o mesmo. Informação e prevenção salvam vidas.
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O impacto da luz azul dos eletrônicos na qualidade do sono
- setembro 30, 2025
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O impacto da luz azul dos eletrônicos na qualidade do sono
O uso de celulares, tablets e computadores à noite é cada vez mais comum. Porém, a exposição prolongada à luz azul emitida por essas telas pode prejudicar o sono e a saúde em geral.
O que é a luz azul?
É um tipo de radiação visível de alta energia, presente principalmente em dispositivos eletrônicos e também na luz solar. À noite, a exposição artificial pode interferir nos ritmos naturais do corpo.
Como a luz azul afeta o sono?
Reduz a produção de melatonina, hormônio responsável pelo sono
Dificulta o adormecer
Prejudica a qualidade do descanso profundo
Aumenta o risco de insônia crônica
Consequências para a saúde
Dormir mal de forma recorrente pode levar a:
Fadiga diurna e falta de concentração
Maior risco de obesidade e diabetes
Alterações de humor e ansiedade
Aumento do risco cardiovascular
Como minimizar os efeitos
Evitar telas pelo menos 1 hora antes de dormir
Utilizar filtros de luz azul em celulares e computadores
Preferir atividades relaxantes no período noturno, como leitura em luz suave
Manter um ambiente escuro e silencioso no quarto
Conclusão
A luz azul dos eletrônicos pode parecer inofensiva, mas tem grande impacto na qualidade do sono. Ajustar hábitos noturnos é essencial para proteger a saúde física e mental.

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Pé diabético: cuidados essenciais para prevenir complicações
- setembro 26, 2025
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Pé diabético: cuidados essenciais para prevenir complicações
O pé diabético é uma das complicações mais sérias do diabetes e pode trazer riscos significativos à saúde e à qualidade de vida. Ele ocorre devido a alterações na circulação sanguínea e nos nervos, que tornam os pés mais vulneráveis a feridas, infecções e até amputações.
O que é o pé diabético?
O pé diabético é caracterizado por lesões, úlceras e infecções nos pés de pessoas com diabetes. Ele acontece principalmente devido à neuropatia (danos nos nervos) e à má circulação, comuns em quem tem dificuldade de manter os níveis de glicose sob controle.
Quais os principais sinais de alerta?
Feridas que demoram a cicatrizar
Alterações na cor da pele ou na temperatura dos pés
Formigamento, dormência ou dor
Presença de calos, rachaduras ou infecções
Cuidados essenciais para prevenir complicações
Higienizar os pés diariamente com água morna e sabão neutro
Secar bem entre os dedos para evitar fungos
Usar calçados confortáveis e adequados, evitando apertos e atritos
Inspecionar os pés todos os dias, procurando feridas ou alterações
Não andar descalço, mesmo dentro de casa
Controlar os níveis de glicose, já que o descontrole aumenta os riscos
Consultar regularmente um médico ou podólogo, principalmente em casos de alterações visíveis
Por que a prevenção é tão importante?
Cuidar bem dos pés é fundamental para evitar complicações sérias. Em casos avançados, o pé diabético pode levar a infecções graves e até amputações. O diagnóstico precoce e os cuidados diários são a melhor forma de manter a saúde e preservar a qualidade de vida.
Conclusão
O pé diabético é uma condição que exige atenção constante. Com hábitos simples de higiene, monitoramento e acompanhamento médico, é possível prevenir complicações e garantir mais segurança no dia a dia.

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Hipoglicemia assintomática em idosos: um perigo silencioso
- setembro 22, 2025
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Hipoglicemia assintomática em idosos: um perigo silencioso
A hipoglicemia é uma queda nos níveis de glicose no sangue. Em idosos, o problema pode ocorrer de forma assintomática, ou seja, sem sinais evidentes, aumentando os riscos de complicações graves.
O que é a hipoglicemia assintomática?
É quando os níveis de glicose caem, mas a pessoa não apresenta sintomas típicos, como tremores, suor excessivo ou palpitações. Isso torna o diagnóstico mais difícil e atrasa o tratamento.
Por que os idosos são mais vulneráveis?
Com o envelhecimento, a resposta do organismo às variações de glicose se torna menos eficiente. Além disso, fatores como uso de vários medicamentos, doenças crônicas e alterações hormonais aumentam o risco.
Principais consequências
Maior chance de quedas e fraturas
Confusão mental ou piora de sintomas de demência
Complicações cardiovasculares
Maior risco de hospitalizações
Como prevenir e cuidar
Monitorar a glicemia com frequência
Manter horários regulares de alimentação
Ajustar doses de medicamentos com orientação médica
Avaliar constantemente o plano terapêutico
Conclusão
A hipoglicemia assintomática é um desafio silencioso para idosos com diabetes. Atenção redobrada no monitoramento e acompanhamento médico são fundamentais para evitar complicações.

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Vitamina C: a importância para a pele e cicatrização
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Vitamina C: além da imunidade, a importância para a pele e cicatrização
A vitamina C é um dos nutrientes mais conhecidos quando se fala em fortalecimento da imunidade. Porém, seu papel vai muito além da prevenção de gripes e resfriados. Ela atua em diversos processos essenciais do corpo, incluindo a saúde da pele e a cicatrização de feridas.
O papel da vitamina C no organismo
A vitamina C, também chamada de ácido ascórbico, é um potente antioxidante. Isso significa que ela ajuda a proteger as células contra os danos causados pelos radicais livres, que estão associados ao envelhecimento precoce e ao desenvolvimento de doenças crônicas.
Por ser uma vitamina hidrossolúvel, não é armazenada pelo corpo em grandes quantidades, o que reforça a importância do consumo diário por meio da alimentação ou suplementação.
Benefícios para a pele
A vitamina C é fundamental para a produção de colágeno, proteína que mantém a firmeza e a elasticidade da pele. Com o envelhecimento, a produção natural de colágeno diminui, e a presença da vitamina C ajuda a reduzir esse impacto.
Além disso, a vitamina contribui para:
Redução de manchas e uniformização do tom da pele
Proteção contra danos solares (quando usada em conjunto com protetor)
Prevenção do envelhecimento precoce
Importância na cicatrização
A vitamina C participa da formação de tecidos novos e da reparação celular. Por isso, pessoas com deficiência desse nutriente podem apresentar dificuldade na cicatrização de feridas e maior propensão a hematomas.
De acordo com o Ministério da Saúde (2022), a ingestão adequada de vitamina C está associada a um processo de cicatrização mais rápido e eficaz, principalmente em situações pós-operatórias ou de recuperação de lesões.
Onde encontrar vitamina C?
Os principais alimentos ricos em vitamina C são frutas e vegetais frescos, como:
Laranja, acerola e limão
Kiwi e morango
Pimentão, brócolis e couve
Em alguns casos, o médico pode indicar a suplementação de vitamina C, especialmente para pessoas com baixa ingestão alimentar ou necessidades aumentadas.
Conclusão
A vitamina C é muito mais do que um reforço para a imunidade. Ela atua diretamente na saúde da pele, ajuda na formação de colágeno e favorece a cicatrização. Manter uma dieta equilibrada, rica em frutas e verduras, é a melhor forma de garantir a ingestão desse nutriente essencial.
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