Dose Certa

Como funciona

O que é cancêr colorretal? Entenda melhor

Câncer de intestino é o 3º mais comum no Brasil. Saiba os sintomas, fatores de risco e como prevenir com hábitos saudáveis e exames de rotina.

Câncer de intestino é o 3º mais comum no Brasil: veja os sinais e formas de prevenção

O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, é o terceiro tipo mais comum no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 45 mil novos casos são diagnosticados por ano no país, atingindo principalmente pessoas com mais de 50 anos. Apesar da alta incidência, esse tipo de câncer tem grandes chances de cura quando é descoberto no início.

Neste artigo, você vai entender quais são os sintomas mais frequentes, quem tem maior risco e como prevenir esse tipo de câncer com hábitos simples e exames de rotina.

O que é o câncer de intestino

O câncer de intestino acontece quando células anormais começam a se multiplicar no cólon ou no reto, que fazem parte do intestino grosso. Ele geralmente se desenvolve a partir de pólipos, que são pequenas lesões na parede intestinal. Nem todo pólipo vira câncer, mas alguns podem se transformar com o tempo, principalmente se não forem removidos.

Quais são os sintomas mais comuns

Na fase inicial, o câncer de intestino pode não causar sintomas. Por isso, é essencial realizar exames de rotina a partir de determinada idade ou em caso de histórico familiar da doença. Mesmo assim, alguns sinais podem surgir e devem ser investigados por um médico:

  • Mudança nos hábitos intestinais, como diarreia ou prisão de ventre que persistem por semanas

  • Sensação de evacuação incompleta após ir ao banheiro

  • Presença de sangue nas fezes, que pode aparecer em pequenas quantidades ou ser visível

  • Dores abdominais frequentes ou desconforto constante na região da barriga

  • Perda de peso sem motivo aparente

  • Fadiga, cansaço excessivo e fraqueza

Ao notar esses sintomas, especialmente se forem persistentes, procure orientação médica para investigação adequada.

Quem tem mais risco de desenvolver a doença

Alguns fatores aumentam o risco de câncer colorretal. Os principais são:

  • Idade acima de 50 anos

  • Histórico familiar de câncer de intestino ou pólipos

  • Dieta rica em carnes vermelhas e processadas, como bacon, salsicha e presunto

  • Baixo consumo de fibras, frutas, legumes e cereais integrais

  • Sedentarismo e sobrepeso

  • Consumo frequente de bebidas alcoólicas

  • Tabagismo

  • Doenças inflamatórias intestinais, como colite ulcerativa e doença de Crohn

Entender esses fatores ajuda a reforçar a importância da prevenção e da mudança de hábitos ao longo da vida.

Como prevenir o câncer de intestino

A boa notícia é que esse tipo de câncer pode ser evitado em grande parte dos casos. A prevenção começa com a adoção de um estilo de vida mais saudável:

  • Mantenha uma alimentação rica em fibras, vegetais e alimentos naturais

  • Reduza o consumo de embutidos e carnes gordurosas

  • Pratique atividades físicas regularmente

  • Mantenha o peso adequado

  • Não fume e evite o consumo excessivo de álcool

  • Realize exames preventivos conforme a orientação médica

A principal forma de rastreamento é a colonoscopia, exame que permite visualizar o interior do intestino e remover pólipos antes que eles se tornem malignos. Em geral, a recomendação é iniciar os exames a partir dos 50 anos, mas essa idade pode ser antecipada em casos de histórico familiar.

Diagnóstico precoce faz toda a diferença

Quando diagnosticado nas fases iniciais, o câncer de intestino tem mais de 90% de chance de cura. Por isso, é fundamental não ignorar os sintomas e manter os exames em dia, mesmo sem sinais aparentes.

O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio da doença. Mas quanto mais cedo o tumor é detectado, menor a necessidade de intervenções agressivas e maiores as chances de recuperação completa.

Fique atento à sua saúde intestinal

Cuidar do intestino é cuidar da sua saúde de forma integral. Ter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios, evitar o cigarro e manter os exames preventivos em dia são atitudes que fazem diferença ao longo da vida.

Converse com seu médico sobre o melhor momento para iniciar os exames de rastreamento e incentive familiares a fazerem o mesmo. Informação e prevenção salvam vidas.


Leia também:

Tabaco, álcool e câncer no intestino: entenda a relação

Artigos relacionados:

colesterol-destaque-orig-1
Colesterol: o impacto do bom e do ruim na saúde do cérebro
Você já ouviu falar que existe o colesterol considerado bom (HDL) e o ruim (LDL). Mas sabia que a dicotomia entre essas gorduras fica mais evidente no cérebro?

Colesterol: o impacto do bom e do ruim na saúde do cérebro

Você já ouviu falar que existe o colesterol considerado bom (HDL) e o ruim (LDL). Mas sabia que a dicotomia entre essas gorduras fica mais evidente no cérebro?

Você certamente já ouviu falar que existe o colesterol considerado bom (HDL) e o ruim (LDL). Mas sabia que a dicotomia entre essas gorduras fica mais evidente no cérebro? Estudos recentes revelam o papel crucial do colesterol para manter a saúde do órgão e a transmissão de sinais elétricos. 

Para pacientes, familiares e cuidadores, é fundamental entender que o cérebro, composto por cerca de 60% de gordura, depende da qualidade desses lipídios para funcionar bem. Cuidar do colesterol não é só questão de coração; é também um investimento na longevidade cognitiva. 

O paradoxo do colesterol no cérebro 

O cérebro precisa de colesterol para formar a estrutura das células nervosas (neurônios) e criar as conexões (sinapses) essenciais para o aprendizado e a memória. No entanto, é o equilíbrio entre o HDL e o LDL que define se o efeito será benéfico ou prejudicial. 

Colesterol HDL (o bom) 

O HDL é o responsável pelo transporte reverso do colesterol, retirando o excesso das células e levando-o de volta ao fígado. 

No cérebro: Estudos mostram que níveis mais altos de HDL estão associados a um maior volume de matéria cinzenta, o que sugere uma melhor preservação da cognição com o envelhecimento. Ele é essencial para a manutenção das funções dos neurônios. 

Colesterol LDL (o ruim) 

O excesso de LDL no sangue e, consequentemente, nos vasos, é o principal vilão. 

No cérebro: O excesso de LDL no sistema vascular cerebral está relacionado à inflamação crônica e ao declínio cognitivo. Oscilações muito intensas nos níveis de colesterol total e LDL em idosos também têm sido associadas a um risco maior de demência. 

A conexão: o que faz mal ao coração, faz mal ao cérebro 

A forma mais comum de o colesterol prejudicar o cérebro é através da aterosclerose, o acúmulo de placas de gordura nas artérias. Quando essas placas se formam nas artérias carótidas ou na microcirculação cerebral, elas aumentam o risco de: 

AVC (Acidente Vascular Cerebral): Obstrução ou rompimento dos vasos sanguíneos que levam sangue ao cérebro. 

Demência Vascular: Causada por múltiplos micro-infartos cerebrais decorrentes da obstrução dos pequenos vasos. 

Controlar o colesterol, portanto, é a forma mais eficaz de proteger a saúde vascular cerebral e reduzir o risco de demência. 

Estratégias para proteger o cérebro pelo colesterol 

A boa notícia é que cuidar do colesterol é um fator de risco modificável. O tratamento adequado não só protege o coração, mas também retarda ou previne o declínio cognitivo. 

Medicação (Estatinas): O uso de estatinas, quando indicado, é comprovadamente eficaz para reduzir o LDL e proteger contra a demência, desmistificando fake news que associam o tratamento à perda de memória. 

Dieta Anti-inflamatória: Prefira gorduras insaturadas (encontradas em azeite, abacate, peixes ricos em Ômega 3) e evite gorduras saturadas e ultraprocessados, que favorecem a produção de LDL. 

Controle Integral: Mantenha os outros fatores de risco sob controle, especialmente a hipertensão e o diabetes, que são grandes potencializadores dos danos causados pelo LDL no sistema vascular. 

Atividade Física: O exercício aeróbico ajuda a elevar o HDL (o colesterol bom) e contribui para a saúde vascular geral. 

Conclusão: a importância do monitoramento 

A saúde do seu cérebro está intimamente ligada ao que acontece no seu sangue. O monitoramento regular dos níveis de colesterol total, LDL e HDL, especialmente na terceira idade, é uma ferramenta importante para identificar precocemente a propensão a problemas cognitivos. 

Mantenha seus exames em dia e siga a orientação de seu médico e farmacêutico para garantir o equilíbrio e a proteção do seu cérebro. 

Referências 

Associação Brasileira de Neurologia (ABN) 

Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) 

Ministério da Saúde 

Artigos relacionados:

Please select another listing to show to avoid recursion.
estressee
Impacto do estresse na saúde do coração
Descubra a ligação direta entre estresse crônico e o aumento do risco cardiovascular. Saiba como o gerenciamento das emoções protege seu coração e sua saúde.

Impacto do estresse na saúde do coração

Descubra a ligação direta entre estresse crônico e o aumento do risco cardiovascular. Saiba como o gerenciamento das emoções protege seu coração e sua saúde.

O estresse não é apenas uma sensação; ele é uma resposta física poderosa que afeta o corpo inteiro, especialmente o coração. Em um mundo de rotinas intensas e preocupações contínuas – que podem ser amplificadas por uma doença crônica ou pelo papel de cuidador – o estresse crônico torna-se um fator de risco cardiovascular significativo.

Para pacientes, familiares e cuidadores, é fundamental entender como a tensão emocional e o excesso de cortisol aumentam o risco de infarto e AVC. Cuidar da mente é uma forma essencial de proteger o coração.

Como o estresse crônico ataca o coração

O estresse crônico (aquele que dura semanas ou meses) mantém o corpo em um estado constante de “alerta”. Esse estado de luta ou fuga leva à liberação excessiva e prolongada de hormônios como a adrenalina e o cortisol.

Esses hormônios causam um efeito cascata que prejudica o sistema cardiovascular:

  • Aumento da Pressão Arterial: O coração bate mais rápido e os vasos sanguíneos se contraem (vasoconstrição) para aumentar o fluxo de sangue, elevando a pressão e forçando as artérias.

  • Inflamação Crônica: O cortisol em excesso promove inflamação nas artérias, acelerando o acúmulo de placas de gordura (aterosclerose).

  • Piora do Colesterol e Glicemia: O estresse pode levar ao aumento do colesterol ruim (LDL) e da glicose no sangue, fatores de risco diretos para infarto e diabetes.

  • Comportamentos de Risco: Pessoas estressadas tendem a fumar mais, beber mais, comer alimentos não saudáveis e negligenciar a atividade física e a rotina medicamentosa, o que agrava o quadro.

A vulnerabilidade na polifarmácia e cronicidade

Para quem já lida com doenças crônicas (como diabetes e hipertensão), o estresse atua como um sabotador silencioso:

  1. Descontrole Glicêmico e Pressórico: A liberação de cortisol eleva o açúcar e a pressão, dificultando a eficácia dos medicamentos.

  2. Falta de Adesão ao Tratamento: O esgotamento mental e a ansiedade fazem com que o paciente se esqueça ou desista de tomar os remédios nos horários corretos.

Para os cuidadores, o “estresse do cuidador” é um fator de risco independente, exigindo atenção especial à sua própria saúde.

Técnicas práticas para gerenciar o estresse

Não é possível eliminar o estresse por completo, mas é possível aprender a geri-lo para minimizar os danos ao coração.

  • A Regra dos 5 Minutos: Use 5 minutos diários para práticas simples, como meditação guiada, ou apenas para fechar os olhos e focar na respiração lenta e profunda.

  • Exercício Leve e Regular: A atividade física é um poderoso redutor de cortisol. Uma caminhada leve de 30 minutos diários já traz grandes benefícios.

  • Higiene do Sono: Priorize o sono de qualidade, pois é quando o corpo se repara e os níveis hormonais se reequilibram. Evite telas (celular, TV) na hora de dormir.

  • Rede de Apoio: Não carregue o fardo sozinho. Compartilhe suas preocupações com familiares ou um terapeuta. Buscar ajuda é uma atitude pró-ativa de cuidado.

O controle emocional é uma parte essencial do seu plano de tratamento cardiovascular.

Conclusão: a proteção começa na mente

O coração é forte, mas não é invulnerável ao peso das emoções. Ao reconhecer o impacto do estresse e adotar estratégias de gerenciamento, você não está apenas melhorando seu humor; você está ativamente protegendo seu sistema cardiovascular contra doenças graves. Cuidar da mente é cuidar do coração.

Artigos relacionados:

Please select another listing to show to avoid recursion.
bem-estar
Micro-hábitos de bem-estar: 5 passos para cuidar da mente
Descubra 5 micro-hábitos simples (respiração, sono, sol) para melhorar o bem-estar mental e a qualidade do sono. Essencial para pacientes e cuidadores.

Micro-hábitos de bem-estar: 5 passos para cuidar da mente

Descubra 5 micro-hábitos simples (respiração, sono, sol) para melhorar o bem-estar mental e a qualidade do sono. Essencial para pacientes e cuidadores.

O bem-estar mental e a qualidade do sono são pilares essenciais para a saúde, especialmente para quem vive com uma doença crônica ou atua como cuidador. Muitas vezes, a pressão e a rotina intensa fazem com que grandes metas de autocuidado pareçam impossíveis de atingir.

A solução está nos micro-hábitos: pequenas ações, de poucos minutos, que são fáceis de manter e que, com a consistência, geram grandes resultados. Este post é um guia prático para pacientes, familiares e cuidadores que desejam introduzir mais equilíbrio e tranquilidade no seu dia a dia.

A conexão entre sono, mente e doenças crônicas

O estresse crônico e a má qualidade do sono não afetam apenas o humor; eles têm um impacto direto no corpo. Quando dormimos mal ou estamos constantemente ansiosos, o corpo libera cortisol (hormônio do estresse), que pode desregular a glicemia, aumentar a pressão arterial e prejudicar a imunidade.

Cuidar da mente com pequenos gestos é, portanto, uma parte fundamental do tratamento físico.

5 micro-hábitos para integrar à sua rotina

Você não precisa de horas livres para começar a cuidar de si. Escolha um ou dois destes hábitos e pratique-os diariamente.

1. A regra do 1 minuto de respiração

Ao acordar ou antes de dormir, reserve 60 segundos para respirar profundamente. Inspire lentamente pelo nariz, segure por alguns segundos e expire pela boca. Este é um poderoso reset para o sistema nervoso.

2. Alongamento de 2 minutos

Em vez de se levantar bruscamente da cama ou da cadeira, faça um alongamento suave do pescoço, ombros e coluna por dois minutos. Isso alivia a tensão física acumulada e melhora o fluxo sanguíneo.

3. Elimine a luz azul 30 minutos antes de dormir

O uso de celulares, tablets ou televisão antes de dormir inibe a produção de melatonina, o hormônio do sono. Tente desconectar-se 30 minutos antes de se deitar e substitua a tela por uma atividade relaxante, como ler um livro físico ou ouvir música calma.

4. A dose de sol de 10 minutos

Se for seguro e possível, exponha-se ao sol (sempre com protetor) por 10 minutos logo pela manhã. A luz solar ajuda a regular o seu relógio biológico (ciclo circadiano), o que melhora a qualidade do sono noturno.

5. Diário de 5 minutos

Antes de encerrar o dia, anote três coisas pelas quais você é grato ou uma emoção que você sentiu. Não precisa ser perfeito. Esse hábito de “escrever para desabafar” ajuda a processar o estresse e a encerrar o ciclo de preocupações.

Suplementação e bem-estar (com orientação profissional)

Alguns suplementos, como adaptógenos (ex: ashwagandha) ou substâncias que auxiliam o sono (ex: L-teanina), têm ganhado destaque por seu potencial em reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono.

Importante: Nunca inicie o uso de suplementos por conta própria, especialmente se você já toma medicamentos contínuos para doenças crônicas. Consulte sempre seu médico ou um farmacêutico de confiança para garantir que não haverá interações ou riscos.

Conclusão: a força da consistência

O segredo dos micro-hábitos está na consistência, não na intensidade. Ao incorporar pequenos gestos de autocuidado, você fortalece sua resiliência mental e, por consequência, a sua saúde física. Lembre-se: cuidar da sua mente é o melhor investimento que você pode fazer para o sucesso do seu tratamento e para a sua longevidade.

Artigos relacionados:

Please select another listing to show to avoid recursion.
dn
Diabetes e Risco Cardiovascular: entenda a relação
Descubra a ligação entre diabetes e risco cardiovascular. Entenda o controle metabólico global e a importância da adesão correta ao tratamento.

Diabetes e Risco Cardiovascular: entenda a relação

Descubra a ligação entre diabetes e risco cardiovascular. Entenda o controle metabólico global e a importância da adesão correta ao tratamento.

Pacientes que vivem com diabetes tipo 1 ou tipo 2 enfrentam um desafio que vai além do controle da glicemia: o alto risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. O diabetes duplica o risco cardiovascular, sendo a principal causa de morte e incapacidade entre essas pessoas.

Para pacientes, familiares e cuidadores, é crucial entender que o tratamento deve ser integral, olhando não apenas para o nível de açúcar no sangue, mas também para a pressão arterial, o colesterol e a saúde dos rins. Cuidar de tudo é a chave para a longevidade e qualidade de vida.

A conexão perigosa: como o diabetes afeta o coração

O excesso de glicose no sangue (hiperglicemia), quando não controlado, danifica gradualmente os vasos sanguíneos e os nervos ao longo do tempo. Esse dano acelera o processo de aterosclerose, que é o acúmulo de placas de gordura nas artérias.

As artérias ficam mais rígidas, estreitas e propensas a formar coágulos, o que leva a:

  • Doença Arterial Coronariana: Reduz o fluxo de sangue para o músculo cardíaco, podendo causar infarto.

  • Insuficiência Cardíaca: O coração perde a capacidade de bombear o sangue de forma eficiente.

  • Acidente Vascular Cerebral (AVC): Bloqueio ou rompimento de vasos que irrigam o cérebro.

  • Doença Renal Crônica: O diabetes é uma das principais causas de falência renal, o que, por sua vez, agrava os problemas cardíacos.

O que significa o “Controle Metabólico Global”

O tratamento moderno do diabetes exige o que os médicos chamam de Controle Metabólico Global. Não basta apenas medir a glicose; é preciso controlar um conjunto de fatores de risco que agem em conjunto:

  • Glicemia e Hemoglobina Glicada (HbA1c): Manter os níveis de açúcar dentro da meta definida pelo médico.

  • Pressão Arterial: Controlar a hipertensão, pois a pressão alta danifica os vasos que já estão fragilizados pelo diabetes.

  • Colesterol e Triglicerídeos: Reduzir o colesterol ruim (LDL) para prevenir a formação de placas nas artérias.

  • Peso Corporal: Manter um peso saudável e praticar atividade física regular, sempre adaptada.

Novos medicamentos e o cuidado integral

A boa notícia é que a medicina evoluiu. Atualmente, existem classes de medicamentos para o diabetes (como inibidores de SGLT2, como dapagliflozina e empagliflozina) que, além de controlarem a glicemia, demonstraram ter um efeito protetor direto sobre o coração e os rins.

É vital que o paciente siga rigorosamente o plano de tratamento, que frequentemente envolve o uso de:

  • Medicamentos para diabetes.

  • Medicamentos para pressão arterial (anti-hipertensivos).

  • Medicamentos para colesterol (estatinas).

Organização é o segredo do sucesso

A polifarmácia — a necessidade de usar vários medicamentos ao mesmo tempo — é o principal desafio para a adesão ao tratamento integral. Para pacientes e cuidadores, gerenciar as múltiplas doses e horários pode ser confuso e gerar erros.

Como a organização ajuda a proteger o coração:

  • Adesão Correta: Garante que todos os medicamentos (para glicose, pressão e colesterol) sejam tomados nos horários corretos, mantendo os fatores de risco sob controle.

  • Prevenção de Interações: Um farmacêutico pode revisar a lista para garantir que não haja medicamentos que se anulem ou causem efeitos colaterais perigosos.

  • Tranquilidade: Reduz a ansiedade e o estresse do paciente e do cuidador em relação ao cumprimento da rotina.

Conclusão: a responsabilidade de viver bem

Viver com diabetes exige responsabilidade redobrada com o corpo, especialmente com o sistema cardiovascular. O cuidado integral, baseado em acompanhamento médico rigoroso, estilo de vida saudável e adesão correta a todos os medicamentos prescritos, é a melhor defesa contra as complicações graves. Lembre-se: o futuro da sua saúde cardiovascular está nas suas decisões diárias.

Leia mais

Artigos relacionados:

Please select another listing to show to avoid recursion.