dicas de saúde - Dose Certa / Organize e Administre seus Tratamentos Medicamentosos com a Dose Certa Wed, 21 May 2025 23:39:52 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 /wp-content/uploads/sites/7/2024/09/cropped-180x180-1-32x32.png dicas de saúde - Dose Certa / 32 32 Dor de cabeça ou enxaqueca? Saiba diferenciar /blog/2024/08/07/dor-de-cabeca-ou-enxaqueca-saiba-diferenciar/ Wed, 07 Aug 2024 13:33:24 +0000 https://raia.dosecertamaiscuidado.com.br/?p=4053 A dor de cabeça é uma das queixas mais comuns entre as pessoas e pode ter diversas causas. Porém, nem todas as dores e causas da dor de cabeça são iguais.  A enxaqueca, por exemplo, é um tipo específico de dor de cabeça que possui características próprias. Saber diferenciar uma dor de cabeça comum de […]

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A dor de cabeça é uma das queixas mais comuns entre as pessoas e pode ter diversas causas. Porém, nem todas as dores e causas da dor de cabeça são iguais. 

A enxaqueca, por exemplo, é um tipo específico de dor de cabeça que possui características próprias. Saber diferenciar uma dor de cabeça comum de uma enxaqueca é fundamental para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

“É dor de cabeça ou enxaqueca?”

Dor de cabeça comum

Também conhecida como cefaleia tensional, a dor de cabeça comum é geralmente menos intensa e pode ser causada por estresse, tensão muscular, má postura, entre outros fatores. Os sintomas incluem uma dor constante, que pode ser leve a moderada, geralmente sentida em ambos os lados da cabeça. A dor pode durar de 30 minutos a várias horas, mas raramente é incapacitante.

Enxaqueca
Já a enxaqueca é uma condição neurológica crônica, que pode ser muito debilitante. A dor é pulsante, geralmente em um lado da cabeça, que pode durar de 4 a 72 horas. 

Além da dor, a enxaqueca frequentemente vem acompanhada de outros sintomas como náuseas, vômitos, sensibilidade à luz (fotofobia), ao som (fonofobia) e, às vezes, alterações visuais conhecidas como auras.

Sintomas específicos da enxaqueca

Os sintomas de uma enxaqueca são específicos e saber identificá-los é fundamental para distinguir outras formas de dor de cabeça. Entre os principais sinais estão:

Dor pulsante ou latejante: Ao contrário da cefaleia comum, a dor da enxaqueca é descrita como uma sensação de pulsação ou latejamento, frequentemente em um lado da cabeça.

Náuseas e vômitos: A enxaqueca costuma causar desconforto gastrointestinal, com muitas pessoas relatando náuseas e, em alguns casos, vômitos.

Sensibilidade à luz e ao som: Durante uma crise de enxaqueca, é comum a pessoa sentir-se extremamente sensível à luz e ao som, preferindo ambientes escuros e silenciosos.

Aura: Cerca de um terço das pessoas com enxaqueca experimenta auras, que são distúrbios visuais temporários, como pontos cegos, flashes de luz ou linhas onduladas, que precedem ou acompanham a dor de cabeça.

Fatores desencadeantes

Identificar e evitar fatores desencadeantes é uma estratégia essencial no manejo da enxaqueca. Alguns dos gatilhos mais comuns incluem:

  • Estresse: Situações de estresse emocional ou físico podem precipitar uma crise de enxaqueca.
  • Alimentação: Certos alimentos e bebidas, como chocolate, queijo envelhecido, álcool (especialmente vinho tinto) e cafeína, são conhecidos por desencadear enxaquecas.
  • Hormônios: Mudanças hormonais, como as que ocorrem durante o ciclo menstrual, gravidez ou menopausa, podem influenciar a frequência e a intensidade das enxaquecas.
  • Fatores ambientais: Luzes brilhantes, ruídos altos, cheiros fortes e mudanças no clima também podem ser desencadeantes.

Tratamento e prevenção

Uma pergunta comum entre aqueles que sofrem dessa condição é: “A enxaqueca pode ser curada?”

Atualmente, não existe uma cura definitiva para a enxaqueca. No entanto, isso não significa que aqueles que sofrem dessa condição não possam encontrar alívio.
A chave para viver bem com enxaqueca está nos tratamentos disponíveis, que p
ode ser dividido em duas abordagens: abortivo e preventivo.

  • Tratamento abortivo: Inclui medicamentos utilizados durante uma crise para aliviar a dor e outros sintomas. Exemplos incluem analgésicos comuns, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e medicamentos específicos para enxaqueca, como os triptanos.
  • Tratamento preventivo: Indicado para pessoas que têm crises frequentes ou severas. Pode envolver o uso diário de medicamentos para reduzir a frequência e a intensidade das crises. Exemplos incluem betabloqueadores, antidepressivos tricíclicos, anticonvulsivantes e, mais recentemente, medicamentos de anticorpos monoclonais.

Além dos medicamentos, mudanças no estilo de vida são fundamentais. Manter uma rotina de sono regular, praticar exercícios físicos, adotar uma alimentação equilibrada e evitar os gatilhos identificados podem ajudar significativamente no controle das enxaquecas.

Diferenciar uma dor de cabeça comum de uma enxaqueca é essencial para um tratamento eficaz. Enquanto as dores de cabeça comuns são geralmente menos intensas e mais facilmente gerenciadas, a enxaqueca requer uma abordagem mais específica e, muitas vezes, preventiva. Reconhecer os sintomas e fatores desencadeantes da enxaqueca permite uma melhor qualidade de vida e um manejo mais eficaz da condição.

Se você suspeita que sofre de enxaqueca, procure um profissional de saúde para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.
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Como tratar infecção urinária: um guia sobre a doença /blog/2024/05/16/como-tratar-infeccao-urinaria-um-guia-sobre-a-doenca/ Thu, 16 May 2024 12:08:31 +0000 https://raia.dosecertamaiscuidado.com.br/?p=3894 A infecção urinária é um dos tipos de infecção mais comuns, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia. Ela causa desconforto ao urinar, alterações na frequência de micção e, em casos mais graves, dores intensas na bexiga, costas e ventre. Mesmo assim, seus sintomas ainda são pouco associados à doença, o que acaba gerando falta de […]

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A infecção urinária é um dos tipos de infecção mais comuns, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia. Ela causa desconforto ao urinar, alterações na frequência de micção e, em casos mais graves, dores intensas na bexiga, costas e ventre. Mesmo assim, seus sintomas ainda são pouco associados à doença, o que acaba gerando falta de tratamento adequado e agravando o quadro da infecção. Por isso é importante estar atento ao tratamento da infecção de urina. 

Continue a leitura e conheça mais sobre o que é, as causas, sintomas e como tratar infecção de urina. 

 

O que é a infecção urinária 

 

A infecção urinária é resultado da proliferação de micro-organismos que  invadem o trato urinário. À medida que eles crescem em número, impactam o funcionamento do sistema urinário, desencadeando diversos sintomas. 

Embora diversos micro-organismos possam desencadear essa condição, mais de 85% das infecções do trato urinário são causadas por bactérias. A bactéria Escherichia coli, naturalmente presente no intestino e crucial para a digestão, é frequentemente a causa da infecção de urina.

 

Tipos de infecção urinária 

 

A infecção urinária recebe diferentes nomes dependendo da parte do trato urinário afetada. São três tipos:

 

  • Uretrite: quando as bactérias se concentram na uretra, que é a primeira parte que entra em contato com microrganismos externos. Isso causa inflamação na região, dificultando para urinar e ejacular (no caso dos homens). 

 

  • Cistite: também conhecida como infecção do trato urinário inferior, se manifesta quando as bactérias avançam da uretra para a bexiga e se acumulam nela, causando desregulação na região. Isso pode levar à retenção da urina ou à liberação constante, interferindo na função normal da bexiga.

 

  • Pielonefrite:  também chamada de infecção do trato urinário superior, ocorre quando a infecção se espalha por todas as partes do trato urinário, atingindo também os ureteres e os rins. Nessas situações, as dores são comuns e podem ter um impacto significativo na rotina da pessoa.

 

Sintomas de infecção urinária 

 

Sintomas de infecção urinária podem incluir:

 

  • Urgência ao urinar 
  • Escassez de urina em cada micção
  • Ardor ao urinar
  • Dores na bexiga, nas costas e no baixo ventre
  • Mudanças na cor e cheiro da urina
  • Febre
  • Sangue na urina (nos casos mais graves)

 

Esses sintomas, apesar de muito comuns, podem não se manifestar em todos os casos. Em algumas pessoas, a infecção é assintomática. Essa situação dificulta o diagnóstico da doença e o tratamento. O acompanhamento médico é fundamental para identificar corretamente a infecção urinária. 

 

Diagnóstico de infecção urinária 

 

O diagnóstico da infecção urinária envolve um exame clínico, que o médico avalia o histórico do paciente e os sintomas apresentados, e exames laboratoriais. A infecção urinária é identificada pela presença de mais de 100.000 unidades formadoras de colônias bacterianas por mililitro de urina (ufc/ml), segundo a SBN.

A partir dos resultados do exame, é possível identificar a causa da infecção e determinar o tratamento mais eficaz. Se a infecção for bacteriana, por exemplo, é necessário saber o tipo específico de bactéria para fazer a prescrição do antibiótico adequado para o caso.

 

Quais os fatores de risco da infecção urinária 

 

Tanto homens quanto mulheres, independente da idade, estão sujeitos a infecções urinárias. No entanto, a doença é mais comum em mulheres devido às características anatômicas da uretra feminina, que é mais curta e mais próxima do ânus, o que facilita a entrada de micro-organismos na região.

A menopausa também pode representar um fator de risco, pois nesse período ocorre uma redução na produção de hormônios responsáveis por manter a saúde da flora vaginal, que protege a região. Isso, somado ao enfraquecimento dos músculos pélvicos, aumenta a probabilidade de problemas no trato urinário.

Já nos homens, após os 50 anos, a diminuição na produção de hormônios, o crescimento da próstata e a retenção de urina na bexiga podem contribuir para o desenvolvimento da infecção urinária.

Além disso, a falta de higiene antes ou após o ato sexual também representa um fator de risco. Durante o sexo ocorre naturalmente microfissuras na região, que se torna mais vulnerável à invasão de bactérias. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia há ainda alguns grupos que apresentam maior propensão a complicações da infecção urinária, como mulheres grávidas, pacientes diabéticos e aqueles submetidos a procedimentos urológicos. 

Durante a gestação, há mudanças na posição do trato urinário devido à expansão do útero e o aumento da pressão na região tornam as disfunções urinárias mais frequentes. Já os pacientes com diabetes descontrolado possuem altas taxas de açúcar no organismo, o que proporciona um ambiente propício para a proliferação bacteriana.

 

Como tratar infecção urinária 

 

O tratamento para infecção urinária vai depender do agente causador, do tipo da infecção, do paciente e da evolução do quadro clínico. O médico deve se basear nos dados laboratoriais e clínicos para seguir com o tratamento mais adequado. 

Na maioria dos casos, por se tratar de uma infecção causada por bactérias, o tratamento demanda uso de medicamentos antibióticos, receitados com base na bactéria específica que se quer combater. Porém, é possível a prescrição de outros medicamentos, como analgésicos e anti-inflamatórios, para ajudar a aliviar dores, irritações e dificuldades ao urinar. 

O médico também vai recomendar hábitos que auxiliam a combater a infecção, aumentar a imunidade e prevenir novas infecções. São eles: 

  • Aumentar a ingestão de água. O líquido ajuda a expulsar as bactérias da uretra e da bexiga;
  • Urinar com maior frequência. Reter a urina na bexiga contribui para a proliferação de micro-organismos;
  • Urinar depois das relações sexuais, o que contribui para a eliminação das bactérias que se encontram no trato urinário;
  • Dobrar os cuidados com a higiene pessoal, mantendo a região genital e do ânus sempre limpas;
  • Cuidado ao se limpar depois de evacuar. Passe o papel higiênico de frente para trás;
  • Optar por roupas íntimas menos justas e que não retenham calor e umidade, pois elas facilitam a proliferação de micro-organismos;
  • Suspender o consumo de tabaco, álcool, temperos fortes e cafeína, pois essas substâncias irritam o trato urinário.

 

Infecção urinária em idosos 

 

Os idosos estão mais suscetíveis à infecção urinária. Isso ocorre devido à diminuição natural da imunidade do corpo com a idade, tornando-os mais propensos a infecções, incluindo as do trato urinário. Além disso, há um aumento nas chances de desenvolver incontinência urinária, levando à necessidade de usar fraldas geriátricas, o que favorece a proliferação de bactérias e fungos na região genital.

 

Lembrando que a infecção urinária requer atenção e tratamento adequado. É fundamental buscar ajuda de um profissional de saúde. 

 

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