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Como funciona

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Tempo Seco: Saiba como cuidar da saúde
A o tempo seco e as mudanças de temperatura, pode afetar negativamente a saúde de muitas pessoas. Saiba o que fazer para manter a saúde em dia!

O tempo seco é uma condição climática comum em várias regiões do Brasil, especialmente durante o inverno onde é comum ocorrer longos períodos sem chuva.

A baixa umidade do ar, somada às mudanças de temperatura, pode afetar negativamente a saúde de muitas pessoas, causando problemas respiratórios, irritações na pele, entre outros incômodos. Saber como cuidar da saúde nessas condições é fundamental para minimizar os impactos desse clima.

Neste artigo, explicaremos os efeitos do tempo seco no corpo e daremos dicas para proteger sua saúde e bem-estar durante esses períodos.

Como o tempo seco afeta a saúde?

A baixa umidade do ar pode prejudicar a saúde de várias maneiras, pois o corpo humano necessita de uma quantidade equilibrada de água no ambiente para funcionar adequadamente.

Problemas Respiratórios
O ar seco resseca as vias respiratórias, dificultando a eliminação de impurezas. Isso pode agravar condições como asma, rinite alérgica e bronquite, além de facilitar a entrada de vírus e bactérias.

Irritação nos olhos e pele:
A baixa umidade também afeta a hidratação natural da pele e dos olhos, tornando-os mais suscetíveis a irritações, coceiras e até inflamações. A pele pode ficar seca, escamosa e com sensação de repuxamento.

Desidratação:
Com o ar mais seco, o corpo perde mais líquidos, aumentando o risco de desidratação. Isso pode causar sintomas como tontura, fraqueza e boca seca.

Cansaço e dor de cabeça:
A falta de hidratação adequada também pode contribuir para a sensação de cansaço e provocar dores de cabeça, um sintoma comum em períodos de tempo seco.

Saiba o que fazer no tempo seco
Para minimizar os efeitos negativos do tempo seco, é importante adotar alguns cuidados específicos que ajudam a manter o corpo hidratado e protegido.

Confira as principais dicas:

Hidratação constante
Beber água é essencial para combater os efeitos do ar seco. O recomendado é ingerir pelo menos 2 litros de água por dia para manter o corpo hidratado. Além disso, incluir chás e sucos naturais pode ajudar a complementar essa hidratação.

Uso de umidificadores
Umidificadores de ar são excelentes aliados para melhorar a qualidade do ar em ambientes fechados. Eles ajudam a elevar a umidade relativa do ar, tornando o ambiente mais confortável e saudável, especialmente durante o sono.

Cuidados com a pele
Durante o tempo seco, a pele necessita de hidratação extra. Use cremes hidratantes após o banho e ao longo do dia, focando em áreas mais ressecadas como cotovelos, mãos e joelhos. Prefira produtos ricos em ureia, ácido hialurônico ou glicerina, que ajudam a reter a umidade na pele.

Proteção para os olhos
O ressecamento ocular é comum no tempo seco. O uso de colírios lubrificantes ajuda a manter os olhos hidratados e protegidos. Se sentir ardência ou coceira nos olhos, evite esfregá-los e opte pelo uso de óculos de sol ao sair de casa para evitar irritações adicionais.

Evite exposição prolongada ao sol
Com o clima seco, o risco de queimaduras e ressecamento da pele aumenta. Utilize protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados, e evite ficar exposto ao sol por longos períodos, especialmente nas horas mais quentes do dia.

Alimentação saudável
Manter uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes contribui para uma hidratação interna do corpo. Alimentos como pepino, melancia e laranja têm alta concentração de água e ajudam a manter o corpo hidratado.

Lavagem nasal
A limpeza das vias respiratórias é uma maneira eficaz de evitar o acúmulo de poeira e impurezas. Usar soro fisiológico para lavar o nariz diariamente ajuda a aliviar o ressecamento e a proteger contra infecções respiratórias.

Ventilação
Mantenha os ambientes arejados, mas evite ventiladores que levantam poeira, já que isso pode piorar os problemas respiratórios. Se possível, use purificadores de ar para remover partículas como poeira e ácaros.

Quando procurar ajuda médica?
Se os sintomas provocados pelo tempo seco, como falta de ar, tosse persistente, dores de cabeça frequentes ou irritações graves nos olhos e pele, se agravarem ou não melhorarem com os cuidados básicos, é importante procurar orientação médica. Em casos de doenças respiratórias, o uso de medicamentos específicos pode ser necessário para aliviar os sintomas e proteger a saúde.

Referências

Einstein

Benegrip

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Venvanse: saiba o que é e para que serve
O medicamento vem ganhado atenção especialmente entre aqueles que buscam tratamento para TDAH e transtornos como a compulsão alimentar. 

O Venvanse é um medicamento que tem ganhado atenção nos últimos anos, especialmente entre aqueles que buscam tratamento para transtornos de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e transtornos alimentares, como a compulsão alimentar. 

Neste artigo, vamos explorar o que é o Venvanse, para que serve, seus efeitos colaterais.

O que é Venvanse?

Venvanse é o nome comercial do ativo lisdexamfetamina dimesilato, um medicamento controlado, da classe das anfetaminas. 

Por ser um medicamento estimulante do sistema nervoso e causar efeitos colaterais, ele é comprado com a apresentação de receita médica.

Para que serve?

O Venvanse foi inicialmente aprovado para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos, com o objetivo de melhorar a atenção, o foco e a impulsividade. 

Posteriormente, sua indicação foi estendida para o tratamento do Transtorno da Compulsão Alimentar (TCA) moderado a grave em adultos.

Como ele funciona?
Ele é um pró-fármaco, ou seja, se torna ativo apenas após ser metabolizado no organismo. 

Isso resulta em uma liberação mais gradual do medicamento, o que contribui para uma ação prolongada e menor risco de abuso em comparação com outras anfetaminas.

A lisdexamfetamina age aumentando os níveis de neurotransmissores como dopamina e noradrenalina no cérebro, substâncias que desempenham um papel crucial na regulação do humor, atenção e comportamento.

É recomendado que o medicamento seja tomado pela manhã, uma vez que ele pode durar até 12 horas no organismo e seus efeitos colaterais incluem  insônia. 

Efeitos colaterais 

Como qualquer medicamento, o Venvanse pode causar efeitos colaterais, embora nem todos os pacientes os experimentem. Os efeitos mais comuns incluem:

  • Insônia;
  • Ansiedade;
  • Dor de cabeça;
  • Boca seca;
  • Diminuição do apetite;
  • Irritabilidade;
  • Náuseas;
  • Alterações de humor.

Em casos raros, pode ocorrer um aumento na pressão arterial e na frequência cardíaca, razão pela qual é importante que o paciente seja monitorado regularmente pelo médico durante o tratamento. 

Outros efeitos adversos menos comuns incluem tontura, taquicardia, perda de peso significativa e, em casos isolados, dependência.

Pode causar dependência?

O Venvanse, por ser uma anfetamina, tem potencial para causar dependência. No entanto, devido à sua liberação prolongada e gradual, o risco é menor em comparação com outras da mesma classe. 

Ainda assim, o uso prolongado e em doses inadequadas podem causar dependências.
Por isso, o tratamento com Venvanse deve ser sempre monitorado por um profissional de saúde, e a medicação deve ser utilizada estritamente conforme a prescrição.

Venvanse ajuda a perder peso?

Um dos efeitos colaterais do Venvanse é a diminuição do apetite, o que pode levar à perda de peso.

No entanto, é importante ressaltar que o Venvanse não deve ser utilizado como um medicamento principal para emagrecimento. 

O uso indiscriminado e não supervisionado com o objetivo de perder peso pode levar a graves consequências para a saúde.

 Venvanse genérico

O nome Venvanse do princípio ativo lisdexamfetamina dimesilato, foi patenteado em 2004 pela que possui a empresa que produz o medicamento, a farmacêutica Takeda.

Por lei, as patentes de medicamentos possuem 20 anos de duração.  Quando elas chegam ao fim, outros laboratórios podem produzir a versão genérica do medicamento. 

No ano de 2024 se expira a patente da empresa Takeda. Sendo assim, em breve o medicamento pode ser produzido por outros laboratórios. 

Isso pode resultar em uma redução significativa no custo do tratamento para os pacientes, ampliando o acesso a esse medicamento. 

Tua Saúde

Panvel

IPDA

 

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Entenda o significado das tarjas nas caixas de medicamentos
Você já deve ter reparado que alguns medicamentos possuem tarjas com diferentes cores nas caixas dos remédios, e essas cores não estão ali por acaso.  Conheça o significado,

Você já deve ter reparado que alguns medicamentos possuem tarjas com diferentes cores nas caixas dos remédios, e essas cores não estão ali por acaso. 

Elas desempenham um papel fundamental na identificação do tipo de medicamento tanto para profissionais de saúde quanto para o consumidor. 

Mas o que exatamente cada cor significa?
Continue lendo para saber o motivo por trás das cores das caixas dos remédios.

Faz uso de medicamentos com tarjas específicas?
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Por que existem tarjas nos remédios? 

A tarja é uma norma estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para identificar o tipo de medicamento.
As diferentes cores são uma forma visual que facilita a classificação do tipo de medicamento, seus riscos e a necessidade de prescrição médica. 

Tarja Vermelha

A tarja vermelha é uma das mais comuns e indica que o medicamento deve ser vendido com receita médica.
Contudo, há dois tipos de venda para esses medicamentos: com retenção da receita e sem retenção.

Nos casos em que a receita é retida, geralmente se trata de medicamentos que possuem substâncias com maior potencial de efeito colateral, exigindo um controle mais rigoroso.
Esse tipo de medicamento é amplamente utilizado em diversos tratamentos. Os medicamentos mais comuns são antibióticos, anti-inflamatórios e antidepressivos.

Tarja Preta

Tarja preta é usada para medicamentos que possuem substâncias controladas pela ANVISA devido ao alto risco de dependência ou efeitos colaterais graves.
Esses medicamentos só podem ser vendidos com receita especial e são indicados para tratar condições mais sérias, como distúrbios psiquiátricos ou dores crônicas.

Tarja Amarela

Medicamentos com tarja amarela são genéricos, ou seja, são versões equivalentes dos medicamentos de marca.
Esses medicamentos contêm o mesmo princípio ativo, na mesma concentração, e são administrados da mesma forma que o medicamento de referência. A principal vantagem dos genéricos é o preço mais acessível, mantendo a mesma eficácia e segurança do medicamento de marca.

Sem Tarja

Os medicamentos que não possuem tarja podem ser comprados sem necessidade de receita médica, como alguns analgésicos, antiácidos e vitaminas.
Esses medicamentos são usados para tratar sintomas leves e são facilmente encontrados nas prateleiras das farmácias.
Agora ficou mais claro para o que serve as tarjas nas caixas e o significado de cada cor, não é mesmo? Para continuar lendo mais sobre saúde e bem-estar acompanhe o nosso. 


Referência:

Gov.br

 

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Descubra a diferença entre remédios líquidos, sólidos e injeções
Você já se perguntou qual é a diferença entre remédios sólidos, líquidos e injeções? Descubra agora as diferenças e vantagens de cada um!

Você já deve ter percebido que é possível encontrar o mesmo medicamento em sua forma líquida, sólidos e injetáveis. Mas será que existe diferença entre eles? A resposta é sim!
Cada tipo tem sua função, vantagens, tempo de ação e controle de dosagem.

Entender essas diferenças é crucial para escolher a forma de medicamento mais adequada para cada caso.

Você sabia que também trabalhamos com medicamentos líquidos, sólidos e termolábeis?
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Abaixo, vamos te explicar a diferença e vantagem de cada um. 

Líquidos

Os medicamentos líquidos geralmente são os mais escolhidos pela facilidade de ingestão, para crianças, idosos e pessoas que têm dificuldade em engolir comprimidos ou cápsulas.
Eles permitem uma dosagem flexível e são rapidamente absorvidos pelo organismo, o que é uma vantagem em situações que requerem efeitos imediatos.

Tipos de medicamentos líquidos:

  • Xaropes;
  • Pós;
  • Frasco-ampola;
  • Ampolas;
  • Elixir;

Sólidos

Os medicamentos sólidos, como comprimidos e cápsulas, são os mais comuns e populares. A ação dos medicamentos sólidos é mais lenta em comparação com os líquidos e injetáveis, pois o corpo precisa primeiro dissolver o medicamento antes que ele seja absorvido.

Embora sejam práticos, os medicamentos sólidos podem não ser adequados para todos os pacientes, especialmente aqueles que têm dificuldade em engolir.Além disso, a absorção mais lenta pode ser uma vantagem para medicamentos que precisam ser liberados gradualmente ao longo do dia.

Tipos de medicamentos sólidos:

  • Comprimidos
  • Cápsulas
  • Drágeas

Injetáveis

Medicamentos injetáveis são indispensáveis em situações que exigem uma ação rápida, como emergências médicas, ou quando o medicamento não pode ser administrado por via oral. Eles são aplicados diretamente na corrente sanguínea, músculos ou sob a pele, garantindo uma absorção quase imediata.

Tipos de Injeções:

Intravenosas (IV): Administradas diretamente na veia, têm ação imediata, utilizadas principalmente em emergências.

 Intramusculares (IM): Aplicadas no músculo, permitem uma absorção rápida e gradual do medicamento.

Subcutâneas: Aplicadas sob a pele, oferecem uma absorção lenta, ideal para medicamentos como insulina.

 Intradérmicas: Injetadas na camada superficial da pele, são usadas principalmente para testes diagnósticos e vacinas.

Ainda que cada medicamento possua suas vantagens, o medicamento deve ser escolhido com a orientação de um médico, com base nas necessidades do tratamento e nas características do paciente. 

 

Referências:

EuroFarma

Memed

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Dor de cabeça ou enxaqueca? Saiba diferenciar
Saiba quais são as diferenças e sintomas de uma dor de cabeça comum e enxaqueca.

A dor de cabeça é uma das queixas mais comuns entre as pessoas e pode ter diversas causas. Porém, nem todas as dores e causas da dor de cabeça são iguais. 

A enxaqueca, por exemplo, é um tipo específico de dor de cabeça que possui características próprias. Saber diferenciar uma dor de cabeça comum de uma enxaqueca é fundamental para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

“É dor de cabeça ou enxaqueca?”

Dor de cabeça comum

Também conhecida como cefaleia tensional, a dor de cabeça comum é geralmente menos intensa e pode ser causada por estresse, tensão muscular, má postura, entre outros fatores. Os sintomas incluem uma dor constante, que pode ser leve a moderada, geralmente sentida em ambos os lados da cabeça. A dor pode durar de 30 minutos a várias horas, mas raramente é incapacitante.

Enxaqueca
Já a enxaqueca é uma condição neurológica crônica, que pode ser muito debilitante. A dor é pulsante, geralmente em um lado da cabeça, que pode durar de 4 a 72 horas. 

Além da dor, a enxaqueca frequentemente vem acompanhada de outros sintomas como náuseas, vômitos, sensibilidade à luz (fotofobia), ao som (fonofobia) e, às vezes, alterações visuais conhecidas como auras.

Sintomas específicos da enxaqueca

Os sintomas de uma enxaqueca são específicos e saber identificá-los é fundamental para distinguir outras formas de dor de cabeça. Entre os principais sinais estão:

Dor pulsante ou latejante: Ao contrário da cefaleia comum, a dor da enxaqueca é descrita como uma sensação de pulsação ou latejamento, frequentemente em um lado da cabeça.

Náuseas e vômitos: A enxaqueca costuma causar desconforto gastrointestinal, com muitas pessoas relatando náuseas e, em alguns casos, vômitos.

Sensibilidade à luz e ao som: Durante uma crise de enxaqueca, é comum a pessoa sentir-se extremamente sensível à luz e ao som, preferindo ambientes escuros e silenciosos.

Aura: Cerca de um terço das pessoas com enxaqueca experimenta auras, que são distúrbios visuais temporários, como pontos cegos, flashes de luz ou linhas onduladas, que precedem ou acompanham a dor de cabeça.

Fatores desencadeantes

Identificar e evitar fatores desencadeantes é uma estratégia essencial no manejo da enxaqueca. Alguns dos gatilhos mais comuns incluem:

  • Estresse: Situações de estresse emocional ou físico podem precipitar uma crise de enxaqueca.
  • Alimentação: Certos alimentos e bebidas, como chocolate, queijo envelhecido, álcool (especialmente vinho tinto) e cafeína, são conhecidos por desencadear enxaquecas.
  • Hormônios: Mudanças hormonais, como as que ocorrem durante o ciclo menstrual, gravidez ou menopausa, podem influenciar a frequência e a intensidade das enxaquecas.
  • Fatores ambientais: Luzes brilhantes, ruídos altos, cheiros fortes e mudanças no clima também podem ser desencadeantes.

Tratamento e prevenção

Uma pergunta comum entre aqueles que sofrem dessa condição é: “A enxaqueca pode ser curada?”

Atualmente, não existe uma cura definitiva para a enxaqueca. No entanto, isso não significa que aqueles que sofrem dessa condição não possam encontrar alívio.
A chave para viver bem com enxaqueca está nos tratamentos disponíveis, que p
ode ser dividido em duas abordagens: abortivo e preventivo.

  • Tratamento abortivo: Inclui medicamentos utilizados durante uma crise para aliviar a dor e outros sintomas. Exemplos incluem analgésicos comuns, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e medicamentos específicos para enxaqueca, como os triptanos.
  • Tratamento preventivo: Indicado para pessoas que têm crises frequentes ou severas. Pode envolver o uso diário de medicamentos para reduzir a frequência e a intensidade das crises. Exemplos incluem betabloqueadores, antidepressivos tricíclicos, anticonvulsivantes e, mais recentemente, medicamentos de anticorpos monoclonais.

Além dos medicamentos, mudanças no estilo de vida são fundamentais. Manter uma rotina de sono regular, praticar exercícios físicos, adotar uma alimentação equilibrada e evitar os gatilhos identificados podem ajudar significativamente no controle das enxaquecas.

Diferenciar uma dor de cabeça comum de uma enxaqueca é essencial para um tratamento eficaz. Enquanto as dores de cabeça comuns são geralmente menos intensas e mais facilmente gerenciadas, a enxaqueca requer uma abordagem mais específica e, muitas vezes, preventiva. Reconhecer os sintomas e fatores desencadeantes da enxaqueca permite uma melhor qualidade de vida e um manejo mais eficaz da condição.

Se você suspeita que sofre de enxaqueca, procure um profissional de saúde para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.
Quer continuar tendo mais informações sobre saúde? Continue acompanhando nosso blog

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Gestão de Resíduos em ILPIs: como ela impacta no seu negócio
Conheça estratégias para reduzir, reciclar e gerenciar os resíduos em instalações de cuidados de longo prazo.

Atualmente, o cuidado com o meio ambiente deve ser uma das prioridades para as empresas. Isso porque além da responsabilidade com o planeta, a sustentabilidade é um fator considerado pelos consumidores ao escolherem as empresas com as quais desejam se envolver. Esse aspecto também é relevante no contexto das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs).

Pensando nisso, a gestão de resíduos é uma maneira de tornar as ILPIs mais sustentáveis. Conheça a prática, saiba como implementar e como ela pode impactar positivamente no seu negócio e na saúde do planeta. Continue a leitura! 

 

O que é a Gestão de Resíduos e sua importância para empresas

A gestão de resíduos é o processo de colher, transportar, tratar, descartar ou reaproveitar resíduos de forma segura e sustentável, tendo como objetivo principal reduzir o impacto das ações humanas no meio ambiente. O processo pode incluir ações como: 

  • Separação e reciclagem de materiais
  • Redução de resíduos 
  • Substituição de matérias-primas 
  • Tratamento de resíduos perigosos
  • Disposição apropriada em aterros sanitário
  • Conscientização da população sobre a importância do processo

 

No Brasil, a gestão de resíduos é regulamentada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), que estabelece responsabilidades claras para todos os agentes geradores de resíduos, desde o cidadão comum até o setor público e as empresas.

O Sebrae destaca como uma gestão de resíduos eficiente beneficia as empresas. Entre os pontos estão: 

  • Cumprimento das legislações ambientais
  • Redução de custos e desperdícios
  • Imagem positiva junto à sociedade e ao mercado
  • Minimização de riscos ambientais 
  • Melhoria da qualidade dos produtos e serviços oferecidos

 

Gestão de resíduos infectantes em ILPIs

As ILPIs também devem estar atentas às normas relacionadas ao descarte de resíduos na área da saúde. Isso é fundamental porque essas instituições geram resíduos infectantes, como algodão, luvas, gazes, curativos, perfurocortantes e medicamentos. No Brasil, a RDC Nº 222 regulamenta as boas práticas de gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde. 

 

Como otimizar a gestão de resíduos em ILPIs

  • Mapeamento de melhorias

 

Para realizar a gestão dos resíduos é importante ter uma visão abrangente de tudo que é gerado pela Instituição. Qual área que mais produz resíduos, quais e quantos são eles. A partir desse mapeamento é possível estabelecer táticas para colher, transportar, tratar, descartar ou reaproveitar os resíduos. 

 

  • Equipe bem preparada

 

Instruir a equipe sobre boas práticas de gestão de resíduos é indispensável para otimizar o processo. Além disso, para identificar oportunidades de melhoria é necessário preparo, muitas vezes adquiridos em treinamentos a todos os colaboradores para que possam analisar as situações e encontrar maneiras de otimizar a gestão dos resíduos. 

 

  • Reduzir a Fonte

Minimizar a geração de resíduos é uma estratégia eficaz. Isso inclui a adoção de práticas de compra sustentáveis, como a escolha de produtos com embalagens minimalistas e duráveis, reduzindo o desperdício desde o início.

 

  • Parcerias Sustentáveis

Estabelecer parcerias com empresas locais de reciclagem e gestão de resíduos pode aprimorar as práticas sustentáveis. Essas parcerias podem garantir o descarte adequado de resíduos específicos e promover a economia circular.

Já conhece a dose certa? Somos um serviço de assinatura de medicamentos que envia os remédios organizados por dia e hora. Eles chegam em uma box personalizada e dividimos em sachês individuais. Para manter a segurança e higiene, utilizamos material plástico, porém, totalmente reciclável. Além disso, para cada produto adquirido, reciclamos outros dois.
Acesse o site e conheça mais sobre nossas ações sustentáveis.

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Desafios Contratação de Cuidadores de Idosos em ILPI
Saiba quais são os desafios enfrentados pelas ILPIs ao recrutar cuidadores qualificados.

Com o envelhecimento da população brasileira, as  (ILPIs) vem crescendo como uma alternativa para o cuidado desse público.

Segundo levantamento da Frente Nacional de Fortalecimento à ILPI, em 2010 haviam 3548 ILPIs espalhadas pelo Brasil. Em 2012, esse número subiu para  7292, o que representa um aumento de 105,52%

Porém, apesar da alta demanda por profissionais, os gestores de ILPIs encontram dificuldades em formar uma equipe multiprofissional qualificada, fundamental para superar os desafios da administração. Nesse artigo abordaremos os desafios na contratação de cuidadores de idosos em ILPIs e como eles podem ser superados. 

Continue a leitura! 

Qual o trabalho do cuidador de idosos e seus desafios 

Segundo o Capítulo II da RDC 502/2021, cuidador de idosos é a “pessoa capacitada para auxiliar o idoso que apresenta limitações para realizar atividades da vida diária”.

Para compreender melhor o perfil desse profissional, a pesquisa Cuidadores do Brasil, feita pela Veja Saúde e pelo Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL), com o apoio da Novartis, entrevistou 487 cuidadores profissionais. 

Os dados mostram que a maioria dos cuidadores são mulheres (91%), com idades entre 40 e 59 anos (66%). Além disso, 59% têm formação profissional em cuidados, 30% trabalham na área de 5 a 10 anos e 44% escolheram a profissão por gostarem de cuidar das pessoas. 

Ao serem questionados sobre os desafios da profissão, as principais preocupações são “Manter a calma em situações de emergência” (61%), “Conquistar a confiança da pessoa cuidada” (56%) e “Conquistar a confiança da família” (46%).

Já para os gestores de ILPIs, entre os principais desafios estão “a carência de parceria com os familiares, a relevância da equipe multiprofissional, desafios financeiros, concepção negativa do envelhecimento e presença de constantes preconceitos da sociedade quanto ao envelhecer em um local de abrigo.”, como apontam pesquisadores da UFSJ

 

Quais os profissionais necessários em ILPI

A RDC também é a responsável por determinar quais e quantos profissionais devem compor a equipe de uma ILPI. Segundo a resolução a instituição deve ter: 

  • 1 Responsável Técnico (carga horária mínima de 20 horas semanais) 

 

  1. grau I: 1 cuidador para cada 20 idosos, ou fração (carga horário de 8 horas diárias) 
  2. grau II: um cuidador para cada 10 idosos, ou fração (por turno) 
  3. grau III: um cuidador para cada 6 idosos, ou fração (por turno) 

 

  • 1 profissional com nível superior para atividades de lazer  para cada 40 idosos (carga horária de 12 horas semanais) 
  • 1 profissional de limpeza para cada 100m² de área interna (por turno diariamente) 
  • 1 profissional de alimentação para cada 20 idosos (cobertura de dois turnos de 8 horas) 
  • 1 profissional de lavanderia para cada 30 idosos (diariamente) 

 

A RDC ainda determina que os profissionais devem ter vínculo formal de trabalho, os profissionais de saúde devem possuir registro junto ao respectivo Conselho de Classe e, a ILPI deve realizar atividades de educação permanente na área de gerontologia para aprimorar tecnicamente a equipe. 

 

Contratação de profissionais em ILPIs

O recrutamento e a seleção são as etapas em que as empresas buscam profissionais para as vagas.

Isso envolve anunciar a vaga, analisar currículos, realizar entrevistas e fazer propostas. Etapas importantes e que trazem desafios para as empresas em processo de formação das equipes.

O levantamento feito em 2022 pela empresa de soluções para recursos humanos Infojobs mostra que 84,1% das empresas entrevistadas estão com dificuldade para contratar profissionais. 62,6% dos entrevistados destacam que encontrar profissionais qualificados é o maior desafio. 

Na área da saúde, o cenário não é diferente, conforme apontado pelo relatório Future Health Index (FHI) 2023, divulgado pela Philips. Esse estudo buscou compreender como os países enfrentam os desafios globais de saúde. No Brasil, assim como em outros locais, há escassez de profissionais de saúde, situação agravada pela distribuição desigual, especialmente nas áreas rurais.

Para enfrentar isso, os líderes de saúde no Brasil estão revendo suas estratégias ao buscar parcerias com agências de recrutamento, escolas de medicina/enfermagem e, principalmente, empresas de tecnologia e dados. Uma forma de expandir o alcance dos cuidados e driblar a escassez de profissionais. 

Para driblar a situação, é importante que as ILPIs fiquem atentas às tendências do mercado para encontrar alternativas que auxiliem na formação de uma equipe eficiente. Otimizar seu processo de recrutamento e seleção com o auxílio de parcerias é uma alternativa. Contudo, é indispensável que as normas da RDC sejam respeitadas. 

 

Essas dicas foram úteis para sua ILPI? Compartilhe com outros profissionais que atuam na área. 

 

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Mediação de Conflitos entre Funcionários de ILPIs
Conflitos são comuns nas relações humanas, inclusive no ambiente de trabalho, como é o caso das Instituições de Longa Permanência (ILPIs). O convívio diário com os colegas, cada um com sua personalidade, em um ambiente repleto de responsabilidades, pode gerar conflitos. É nesse momento que entra em cena o mediador, responsável por minimizar os conflitos e tornar o ambiente de trabalho mais agradável.

Conflitos são comuns nas relações humanas, inclusive no ambiente de trabalho, como é o caso das Instituições de Longa Permanência (ILPIs). O convívio diário com os colegas, cada um com sua personalidade, em um ambiente repleto de responsabilidades, pode gerar conflitos. É nesse momento que entra em cena o mediador, responsável por minimizar os conflitos e tornar o ambiente de trabalho mais agradável.

Neste artigo você vai aprender o que é mediação no ambiente de trabalho, quais as características do mediador e como fazer a mediação de conflitos entre colaboradores de ILPIs. 

 

O que é mediação de conflitos

 

A mediação é um método eficaz de tratamento e resolução de conflitos, envolvendo a comunicação facilitada por um mediador imparcial. As partes diretamente envolvidas colaboram para identificar soluções satisfatórias para suas demandas. No Brasil, a mediação é uma prática regulamentada pela Lei n. 13.140/2015, e há dois tipos:

  • Judicial

Oferecida por entidades e profissionais vinculados ao Poder Judiciário, segue as normas do Conselho Nacional de Justiça e do Tribunal de Justiça, ocorre durante um processo, por requerimento das partes ou designação judicial (mediação processual), ou antes da instauração da petição inicial (mediação pré-processual).

  • Extrajudicial 

A mediação extrajudicial pode ser institucionalizada, oferecida por entidades privadas especializadas em mediação, ou independente, conduzida por um mediador sem vínculo institucional, escolhido livremente pelas partes. A mediação extrajudicial pode ser utilizada independentemente da existência ou não de processo judicial. 

 

No ambiente de trabalho, a mediação extrajudicial é a mais indicada na maioria dos casos. Isso porque ela auxilia na resolução de conflitos sem a necessidade de levar para o judiciário. O mediador facilitará a interação assertiva entre as partes, aperfeiçoando a comunicação com foco nos interesses e necessidades dos envolvidos. 

 

Quais as característica do mediador de conflitos

 

O mediador extrajudicial deve ser alguém imparcial, que tenha a confiança das partes e seja capacitado para realizar a mediação, não necessariamente tendo especialidade na área jurídica. Contudo, segundo artigo publicado pela OAB, o mediador deve ter as ferramentas que possibilitem realizar negociações cooperativas e auxiliar na comunicação, como conhecimentos básicos em semiótica, linguística, psicologia e sociologia. 

No caso dos conflitos entre colaboradores das ILPIs, o mediador será, muitas vezes, o gestor da Instituição. Ele deve estar pronto para escutar de maneira imparcial as partes, identificar as causas do conflito e propor um acordo amigável entre os envolvidos. Com isso, o mediador é uma peça importante para tornar o ambiente da ILPI mais confortável para todos. 

 

Quais as vantagens da mediação de conflitos em ILPIs

 

A pesquisa Cuidadores do Brasil mapeou o perfil desses trabalhadores e revelou seus principais desafios. Entre eles estão a falta de valorização da profissão (41% dos entrevistados afirmam que a atividade de cuidar no Brasil é desvalorizada). Quando questionados sobre suas preocupações estão manter a calma em situações de emergência (61%), conquistar a confiança da pessoa cuidada (56%) e conquistar a confiança da família (46%). 

Essa rotina de desafios pode tornar o dia a dia estressante e ocasionar conflitos entre os colaboradores da ILPI. Um ambiente de trabalho hostil afeta negativamente na produtividade da equipe e, consequentemente, no cuidado com os residentes da ILPI. Para evitar esse tipo de transtorno, a mediação de conflitos é um caminho efetivo, trazendo benefícios como: 

  • Restabelecimento da comunicação entre as partes
  • Resolução de conflitos e prevenção de novos conflitos
  • Redução de desgaste emocional 
  • Redução de custos 
  • Agilidade 
  • Sigilo
  • Manutenção das relações  

 

Os gestores de ILPIs que prezam pela mediação de conflitos estão fortalecendo a sua equipe, garantindo cuidados de qualidade aos residentes e um ambiente propício ao bem-estar de todos. Em nosso blog você encontra outros conteúdos que contribuem com a gestão eficiente da ILPI. 

Acesse!

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Como o Ambiente Físico das ILPIs Impacta no Bem-Estar dos Idosos
Conheça os efeitos do ambiente no humor e comportamento dos idosos residentes de ILPIs e saiba como tornar o local mais agradável

Você já se sentiu motivado, relaxado ou irritado sem motivo aparente ao entrar em um local? Essas sensações podem ser influenciadas pelo ambiente, que impacta diretamente no nosso humor. Portanto, é crucial estar atento aos objetivos do espaço e como suas características contribuirão para o propósito do local.

No caso das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), esse cuidado deve ser redobrado, pois um ambiente confortável, seguro e tranquilo é fundamental para o bem-estar dos pacientes. Continue a leitura e descubra como o ambiente físico da ILPI impacta no bem-estar do idoso.

 

Qual a influência do ambiente físico no bem-estar

 

A ciência já comprovou a relação entre o ambiente físico, as emoções e o comportamento do indivíduo. A disciplina que estuda essa dinâmica é a Psicologia Ambiental e, para isso, usa conhecimento de diferentes áreas, como a Sociologia, Geografia, Antropologia, Arquitetura, entre outras.

Ela avalia como a luz, ventilação, cores, disposição dos elementos, e diversos outros pontos, impactam o comportamento do indivíduo. Esse levantamento é importante para, por exemplo, aumentar a produtividade em locais de trabalho, ou promover o relaxamento em ambientes de saúde. 

Mas por que somos influenciáveis pelo espaço físico? A Psicologia Ambiental parte da ideia de que os seres humanos, em qualquer lugar que estejam, necessitam de condições especiais, como iluminação, ventilação, abrigo do sol e calor, ou a ausência destes, para desenvolverem suas atividades.

Se os ambientes em que o indivíduo se encontra não atendem às suas demandas, ele tende a modificar o espaço para torná-lo acessível à sua realidade. O resultado disso são as respostas comportamentais.

 

O que é indispensável no ambiente físico de uma ILPI 

 

As Instituições de Longa Permanência no Brasil devem atender os requisitos de infraestrutura física previstos no Capítulo II da RDC 502/2021, além das exigências estabelecidas em códigos, leis ou normas pertinentes, quer sejam da esfera federal, estadual ou municipal. Também devem obedecer às normas específicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) referenciadas no regulamento. 

Confira algumas exigências da RDC para os ambientes de ILPI:

 

  • Dormitórios

 

As ILPIs devem contar com dormitórios para até 4 residentes, separados por sexo, e com banheiro. As dimensões do espaço variam  de acordo com o número de residentes, e estão estipuladas na RDC. Por exemplo, a distância mínima entre as camadas deve ser de  0,80m. Os dormitórios devem estar equipados com luz de vigília e campainha de alarme, espaço para guardar as roupas e pertences do residente. 

 

  • Banheiros 

 

  O banheiro deve possuir área mínima de 3,60 m², com 1 bacia, 1 lavatório e 1 chuveiro, não sendo permitido qualquer desnível em forma de degrau para conter a água, nem o uso de revestimentos que produzam brilhos e reflexos.

 

  • Área de atividades e convivência

 

A sala para atividades coletivas para no máximo 15 residentes, com área mínima de 1,0 m² por pessoa; sala de convivência com área mínima de 1,3 m² por pessoa; e sala para atividades de apoio individual e sócio-familiar com área mínima de 9,0 m². Banheiros coletivos, separados por sexo, com no mínimo, um box para vaso sanitário que permita a transferência frontal e lateral de uma pessoa em cadeira de rodas. 

 

  • Acessos 

 

Quando o terreno da ILPI apresentar desníveis, é necessário incorporar rampas para facilitar a movimentação dos residentes. Elas devem ser construídas conforme especificações da NBR 9050/ABNT, seguindo as normas para corrimãos e sinalizações. O acesso externo deve ter, no mínimo, duas portas, uma delas destinada exclusivamente ao serviço. Os pisos, incluindo de rampas e escadas, devem ser uniformes, de fácil limpeza e conservação, além de possuir mecanismos antiderrapantes.

 

E para que essas adaptações sejam feitas, é importante se atentar ao Art. 19. da RDC: “Toda construção, reforma ou adaptação na estrutura física das instituições, deve ser precedida de aprovação de projeto arquitetônico junto à autoridade sanitária local bem como do órgão municipal competente.”. 

 

Como tornar o ambiente físico da ILPI mais agradável 

 

  • Invista na Acústica 

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece o limite tolerável de 50 decibéis (dB) para a exposição da maioria das pessoas durante a maior parte do tempo. Para efeito de comparação, uma conversa em tom de voz moderado tem em média 50 dB, enquanto que uma com tom de voz elevado tem 60 dB. Nesse contexto, em uma ILPI, o cuidado com o excesso de ruídos merece cuidado redobrado. Afinal, para que os residentes consigam relaxar, o ambiente deve ser calmo e  silencioso. 

Para cuidar da acústica da instituição é interessante pensar no tipo de ruído que precisa ser amenizado. Caso os sons sejam externos, usar na fachada revestimentos que isolem o som e janelas antirruído são uma alternativa. Nos ambientes internos, mantas acústicas podem ser utilizadas nas paredes, sobre a laje e nas tubulações. 

 

  • Planeje as Cores 

 

As cores têm relação direta com o comportamento e a sensação, como aponta a pesquisadora Eva Heller, no livro Psicologia das Cores. Segunda a autora, todas as cores têm um significado, porém, ele pode variar conforme a situação. Por exemplo, o vermelho pode estar associado à paixão ou à guerra, já o amarelo pode estar associado à alegria ou à fome. 

Antes de pintar as paredes e decorar os ambientes da ILPI, vale uma pesquisa de quais tons transmitem calma. Uma boa opção são tons de verde e azul, preferencialmente, mais claros, cores muito usadas em clínicas e hospitais justamente por terem propriedades calmantes. 

 

  • Priorize a Iluminação Natural

 

O uso da luz natural em ambientes internos traz inúmeros benefícios ao residente. Isso porque, quando bem empregada, tende a ser mais difusa e agradável à visão. Ela também proporciona aos residentes a sensação psicológica de tempo cronológico e climático em que vivem. 

Para usufruir dos benefícios mencionados, é fundamental garantir a incidência adequada de luz natural na edificação, com janelas bem posicionadas e que permitam a entrada de luz natural de maneira não invasiva. Cortinas são uma alternativa para dosar a luminosidade. 

 

  • Atente-se aos Revestimentos 

 

A RDC pontua sobre as questões de segurança que envolvem os revestimentos usados em ILPIs. Eles devem ser uniformes, antiderrapantes, não produzir brilho ou reflexo, ser de fácil limpeza e conservação.  Essas características aumentam a segurança do ambiente, reduzindo as chances de acidentes.

Além disso, é importante pensar em como os revestimentos podem contribuir para o conforto térmico dos ambientes. No verão, devem manter o ambiente fresco e, no inverno, evitar a perda de calor. Também é válido pensar na estética do revestimento, afinal, ela também impacta no bem-estar do idoso. 

 

  • Atenção aos Móveis 

 

Estudo revelou como os moradores de ILPIs estabelecem conexões com seus espaços pessoais, delimitados pela cama e o móvel de cabeceira. Isso destaca a importância da escolha dos móveis nas ILPIs. 

As camas devem atender as necessidades do residente, que em alguns casos demanda por camas hospitalares, os colchões confortáveis e revestidos com capas de proteção. Também deve haver um móvel para guardar pertences, que vão de roupas a objetos de valor sentimental, como livros e fotografias. 

Em alguns casos também  é necessário um móvel de apoio para “comadres e papagaios” quando o residente fizer uso. E para promover maior individualidade em quartos compartilhados há a possibilidade de incluir entre as camas biombos e cortinas (sempre verificando com os órgãos reguladores).

 

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FONTES:

https://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/download/36603/24978/101235#:~:text=De%20acordo%20com%20Milaneze%20(2013,e%20clim%C3%A1tico%20em%20que%20vive. 

 

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-51771991000100008

 

https://www.archdaily.com.br/br/966233/arquitetura-e-saude-como-o-espaco-impacta-no-bem-estar-emocional 

 

https://www.archdaily.com.br/br/936143/psicologia-do-espaco-as-implicacoes-da-arquitetura-no-comportamento-humano 

 

https://www.independent.co.uk/news/how-architecture-uses-space-light-and-material-to-affect-your-mood-american-institute-architects-library-a6985986.html 

 

http://www.encontro2017.abrapso.org.br/trabalho/view?ID_TRABALHO=1812 

 

https://jornal.usp.br/atualidades/vida-saudavel-apos-os-60-anos-pede-moradia-conectada-as-emocoes/ 

 

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/servicosdesaude/saloes-tatuagens-creches/instituicoes-de-longa-permanencia-para-idosos/infraestutura-fisica 

 

https://estudosemdesign.emnuvens.com.br/design/article/view/1519 

 

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2020/rdc0502_27_05_2021.pdf 

 

https://www.archdaily.com.br/br/989395/design-centrado-no-ser-humano-o-que-os-arquitetos-podem-aprender-com-designers-de-ux#:~:text=O%20design%20centrado%20no%20ser,e%20prot%C3%B3tipos%20para%20solu%C3%A7%C3%B5es%20inovadoras

 

https://link.springer.com/article/10.1007/BF01905888?utm_medium=website&utm_source=archdaily.com.br 

 

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